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O Que Se Exige De Nós Na Disseminação?

Dr. Michael LaitmanNós devemos criar nossa própria agência de mídia educativa: televisão, rádio, jornais e internet. Nós temos que construir um sistema para a educação das crianças, bem como a organização das mulheres. As mulheres estão prontas para trabalhar. Eles sentem os problemas que estão sendo revelados mais do que os homens. Elas têm uma enorme força de influência que não está sendo aproveitada corretamente. Isto é muito importante.

Nós precisamos nos voltar aos governos. Os contatos que existem hoje com a ONU, a UNESCO e outras organizações não são suficientes. Nóa precisamos fazer isso de forma maciça, apoiando-se nas palavras dos cientistas.

Há muitos planos, mas não podemos realizá-los, porque as nossas forças criativas são limitadas. Nós precisamos escrever artigos diários e distribuí-los na Internet. Nós precisamos criar clipes curtos com animação atraente, que explicarão vários aspectos da nossa mensagem de uma forma simples. Mas isso não existe. Nós precisamos de muitas pessoas, com cada uma delea criando certa influência em relação ao exterior.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 23/09/11, Um Mandamento”

Pensamentos Rápidos Sobre O Shamati: “A Shechiná Em Exílio”

Dr. Michael LaitmanO nosso estado coletivo, no qual todos nós existimos conectados juntos, é chamado de Malchut do Infinito, a Shechiná . A Shechiná é um “lugar” onde a Luz superior se revela. A Luz é chamada de Shochen de acordo com suas ações: Ela habita e reside na Shechiná.

Nós somos desejos conectados entre si pela qualidade comum de doação. É em função dessa qualidade que nós revelamos a Luz superior que nos preenche.

Portanto, até que nos sintamos conectados juntos, existindo no estado da Shechiná perfeita e corrigida, uma rede corrigida de conexão entre nós, nós existimos na ocultação da Shechiná, ao invés de sua revelação. Nós existimos em seu exílio. Este vaso não é revelado e, portanto, ele é chamado de Shechina em exílio, o que significa no exílio, na ocultação de nós.

Da 6ª Lição Convenção de Toronto 18/09/11

A União Européia Não Tem Futuro Em Seu Estado Atual

Dr. Michael LaitmanOpinião: (Michael Khazin, economista, do km.ru ): “A observação mais interessante parece ter sido apresentada por  Jacek Rostowski, ministro financeiro da Polônia: “As elites européias, incluindo as elites alemãs, devem decidir se querem que o euro sobreviva – mesmo que a um preço elevado – ou não. Se não, nós devemos nos preparar para um desmantelamento controlado da zona do euro’. Ele acrescentou: ‘Nós temos uma escolha simples: a solidariedade ou o colapso da Europa’. A escolha é simples: ou a solidariedade ou o colapso do bloco do euro”.

“Ou a Alemanha (e apenas ela!) assume a responsabilidade pessoal de pagar todas as dívidas de todos os países da União Européia e mantém um padrão de vida em todos os países da União, ou o sistema começará a se desintegrar.

“A tentativa de anexar a Alemanha Oriental indica que não há recursos suficientes para elevar todos eles ao nível da Alemanha. Isso significa que o padrão de vida na Alemanha deve ser reduzido a fim de elevar o padrão de vida na periferia. Como tal decisão pode ser “vendida” para os cidadãos alemães, que terão que votar a favor disto?

“Obviamente, as histórias sobre ‘valores Europeus’  não cabem aqui: muito provavelmente, o fascismo ressuscitará na sombra do padrão de vida mais baixo, e substituirá a tolerância e o multiculturalismo. O interesse da Alemanha em expandir a União Européia protegeu o mercado. As leis internas da União Européia limitaram muito os mercados na união e os fechou à importação estrangeira. O principal fornecedor interno era a Alemanha.

“Nas condições atuais, é impossível produzir uma decisão sobre a unidade do bloco do euro, tanto pela política inter-alemã (…) quanto por razões financeiras. A Alemanha simplesmente não tem dinheiro suficiente para implementar este plano. Isso significa que a União Européia terá que abdicar do cenário político”.

Meu comentário: A União Européia (UE) tem uma saída, que pode parecer irrealista: continuar com as atividades normais, tal como agora, mas para a sobrevivência da União Européia, aplicar em todos os níveis o movimento pela unidade interna, a garantia mútua, a participação e a proximidade, e assemelhar-se às condições globais e integrais da natureza.

De fato, de qualquer modo nós somos obrigados, de acordo com o plano evolutivo, a adquirir essa forma. Então, vamos fazê-lo conscientemente, como resultado de nossa própria vontade, sem resistir à pressão, mas sim como resultado da constatação de que é o próximo estágio do nosso desenvolvimento. E se nós interiorizarmos isso, alcançaremos algo muito mais perfeito de uma forma fácil e rápida, e não sob pressã, através da miséria.

Todos os países do mundo enfrentam este desafio, embora na Europa isso seja particularmente relevante, pois todas as condições econômicas e sociais adequadas já existem na União Européia. Particularmente, a ligação interna entre as pessoas, removendo as barreiras entre todo e qualquer cidadão da União Européia, levará a Europa ao pleno florescer. Caso contrário, ela entrará em colapso, arrastando o mundo inteiro consigo. O ponto decisivo não tem a ver com a questão “se a UE deve ser desmantelada”, mas se “haverá paz ou guerra”.

O Acordo É A Chave

Dr. Michael LaitmanPergunta: O senhor afirma que se nós chegarmos a um acordo, nós seremos contemplados com todas as necessidades, e todos terão o suficiente. Mas onde é que nós vamos conseguir o que falta para as pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza?

Resposta: Por exemplo, deixe-me citar algumas informações do “Calcalist“: “Nos dias de protestos causados ​​pela escassez de moradias, 46855 apartamentos estavam vagos.

“Em Israel, há 46855 apartamentos vagos (4700 em Tel Aviv, 3400 em Haifa, 6% dos apartamentos vazios estão em Jerusalém, 1423 em Petach Tikva, 1122 em Ramat Gan, 1114 em Holon, 902 em Rishon Le Zion)”.

Se quiséssemos, nós poderíamos obter o consentimento dos proprietários dos apartamentos para alugá-los a preços reduzidos e receber um grande reconhecimento público.

A Economia Deixou De Ser Uma Ciência

Dr. Michael LaitmanOpinião: (Joseph Stiglitz, economista, professor da Universidade de Columbia, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 2001, do calcalist.co.il): “‘Os modelos econômicos utilizados pelos bancos centrais causaram a crise”.

“‘Há três anos, em agosto de 2008, nós nos reunimos aqui em Lindau e, surpreendentemente, não houve uma única discussão antes que a gigantesca crise surgisse, um mês depois. Como poderia um grupo de economistas, que deveria pensar com cuidado nos principais problemas da economia mundial, ter perdido a maior crise financeira em 75 anos?’

“De acordo com Stiglitz, ‘há uma grave crise não só na economia, mas também na ciência da economia’.

“Os modelos macro-econômicos, que foram utilizados pelos bancos centrais até agora, têm criado métodos de trabalho e raciocínio que estão no centro da crise, e o principal deles é a desregulamentação e a afirmação de que se a política monetária só se preocupasse com inflação baixa, seria suficiente para manter um crescimento estável. Se olharmos para trás, essas idéias parecem quase absurdas”.

Meu comentário: A economia reflete nossas conexões egoístas. Nós criamos essa “ciência”, e ela muda de acordo com o crescimento e a expansão do nosso egoísmo. A economia é o seu reflexo, a cópia.

Portanto, hoje, quando o nosso ego terminou seu desenvolvimento e formou um sistema global e integral fechado, diferentes relações, típicas de sistemas fechados, ao invés de sistemas individuais, se manifestam nele. Mas, como os economistas mantiveram-se egoístas e individualistas, eles não podem criar uma nova economia: a economia de uma comunidade global e integral.

Assim, suas antigas ferramentas não são adequadas para o nosso tempo. Isso é o que a crise é: a crise do nosso pensamento econômico ultrapassado. Nós devemos nos reconstruir “desde dentro”, nos tornar diferentes, e coincidir com o novo sistema de comunicação entre nós, que se manifestou hoje.

Para fazer isso, nós devemos criar o ambiente à nossa volta que nos forçará a uma nova relação global e integral de interdependência através da educação, mídia e assim por diante. Caso contrário, não seremos capazes de ver a crise, mesmo com um mês de antecedência!

O Grupo É Minha Vela

Dr. Michael LaitmanNós não podemos ir direto à meta, mas podemos construir um ambiente que exercerá uma influência sobre nós de ambos os lados: positivo e negativo. Do lado positivo, isso significa que o ambiente revela desejos adicionais dentro da pessoa, a inveja e o desejo de alcançar o que os outros alcançaram.

Do lado negativo, o ambiente mostra a pessoa quão inferior aos outros ela é, quão incapaz de estar juntos com eles, e como ela é contra todos, torturando-a com o sentimento de sua insignificância e ansiedade sobre seu futuro.

É assim que o ambiente empurra a pessoa tanto do lado positivo quanto do lado negativo, fazendo-a avançar num caminho em “ziguezague”, contra o vento, em direção à meta. É assim que ela revela o anseio adicional pelo desejo original incutido nela pela criação nos genes informativos (Reshimot), despertado nela pelo Criador. É assim que ela avança.

Na maior parte do tempo, este trabalho consiste em construir o ambiente que influencia a pessoa. Como se verifica, ela é a única que constrói essa influência e, assim, ela se abre para ele. Se ela não investir sua força no grupo, ele não vai se abrir para ela.

Isto pode ser visto no exemplo de uma pessoa que está cuidando de seus filhos ou animais de estimação. Quanto mais nós investimos em alguém, mais próximo e amado ele se torna para nós. É por isso que nós começamos a reagir com mais sensibilidade a sua reação, nos abrirmos para o amor e a conexão.

A mesma coisa acontece com o ambiente. Quanto mais nós investimos nele, mais valioso ele se torna para nós. Então, nós nos abrimos à influência do ambiente, tendo construído os meios que nos movem para frente num caminho em ziguezague contra o nosso egoísmo, em direção ao propósito da criação.

Com isso, nós completamos os nossos esforços ao máximo, sobre o qual se diz: “Eu me esforcei e não encontrei, não acredite”.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 21/09/11, Shamati # 232

O Caminho Para Garantia Mútua

Dr. Michael LaitmanÉ importante explicar em nossa mesa redonda de discussões que a garantia mútua não é alcançada por si só, mas sim como resultado de um estudo sério do sistema de dependência mútua da natureza, de modo a introduzir o homem nele como um componente integral. Somente uma conexão entre a natureza e todas as pessoas, quando todos estão em perfeito equilíbrio, isto é, quando a pessoa dá e recebe na sociedade humana em perfeita harmonia, como é feito entre as células do corpo, apenas tal conexão é chamada de garantia mútua.

Mas primeiro, nós temos que estudar os elementos da garantia mútua, do interesse mútuo e da conexão, acima de todas as diferenças que nos separam, que o ego propositadamente nos apresenta. Nós devemos ver as diferenças entre nós como exercícios, acima dos quais temos que subir e, assim, crescer do mesmo modo que as crianças crescem como resultado dos jogos que elas jogam. Esta é a essência do nosso progresso em direção ao estado da garantia mútua: a conexão completa e mútua, como num corpo saudável.

Este é o propósito de toda criação. Portanto, na medida em que chegamos a essa conexão, nós sentimos a doação mútua, o amor, a participação, a fusão dos nossos desejos, a união de tudo o que costumava ficar no nosso caminho. Nada desaparece. Todas as diferenças permanecem, e é sobre elas que construímos nossos relacionamentos.

Nós temos que explicar pacientemente este método de conexão, apesar de todas as contradições. Então, a consciência das pessoas evoluirá gradualmente, na medida em que elas dominarem a conexão mútua geral acima das contradições que se manifestam.

É um longo caminho de restauração dos laços quebrados entre nós. Nós avançamos neste caminho e chegamos ao final da correção da humanidade e sua conexão com a natureza em um só.

É assim que chegamos à Malchut do mundo do Infinito, onde todas as diferenças e contradições se unem: o egoísmo extremo e, acima dele, o altruísmo primordial – e o reconhecimento do Pensamento da Criação é revelado em nós.

A Vida É Um Jogo Emocionante Com O Criador

Dr. Michael LaitmanQuando o meu egoísmo é revelado a mim, eu tenho que pegá-lo pela sua cauda como uma serpente. Então, eu começo a jogar com ele, desvendando passo a passo todas as suas perspicácias e as conexões que ele queria construir, com grande sabedoria. Este plano abre os meus olhos, revela a minha corrupção. Eu adquiro sabedoria, olhos que vêem longe. Eu não consigo amadurecer sem isso.

É como jogar xadrez com alguém que é tão inteligente quanto uma serpente. Ele constrói uma combinação incomum, ardilosa e complicada com 20 jogadas de antecedência, calculando todas as possibilidades, construindo uma verdadeira armadilha para mim, mas, de repente, eu capto o fim do seu pensamento.

Ao invés das peças de xadrez no tabuleiro, eu vejo seus pensamentos contidos nelas: a cauda da cobra. Eu puxo a cauda e começo a revelar a sua intenção, suas habilidades, pouco a pouco. É assim que eu jogo com o Criador. Ele me ensina como preparar os meus desejos para o requerido nível de satisfação, a fim de revelá-Lo neste jogo.

Se eu não passar por todo este jogo, não me tornarei inteligente e sensível o suficiente para revelá-Lo. Na verdade, Ele é revelado agora, mas eu sou incapaz de vê-Lo. Eu sou como uma criança ao lado de um tabuleiro de xadrez, assistindo a um jogo sem a capacidade de entender como jogar.

Toda a nossa vida é um jogo de conquista da mente do Criador, revelando-O. O nosso egoísmo é incrivelmente esperto e tenta subornar-nos por todos os meios. Ele nos pega em uma ou outra direção oposta, e isso é uma grande ajuda vinda do Criador. Quem quiser revelar Seus desígnios astutos entenderá que a vida que vê na sua frente é apenas um jogo. A cada momento, o Criador nos dá uma oportunidade através de nossos pensamentos, desejos e ações de encontrá-Lo como nosso parceiro no jogo. Então, toda a nossa vida se torna uma aventura emocionante.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/09/11, Shamati # 152

Um Velho Amigo Perdido No Novo Mundo

Dr. Michael LaitmanO problema todo está na abordagem. Se eu estou tentando corrigir essa crise usando meus métodos antigos, procurando soluções e tentando consertar os sistemas econômicos que eu construí, isso é chamado de Amaleque (o maior e mais feroz desejo de receber em nós), o nosso principal inimigo.

Mas eu tenho que perceber que esta revelação vem até mim da natureza. Não há nada que possa ser feito usando os velhos métodos, visto que esta mudança está acontecendo dentro da natureza humana. Esta mudança não é em cada um de nós individualmente, mas em nossas relações, nas conexões entre as pessoas. Eu não queria que isso acontecesse, mas deve acontecer.

Nós começamos a perceber isso e a entender que cada um de nós é um egoísta e continuará a ser um egoísta. Ao mesmo tempo, a conexão entre nós se tornou mais forte e é diferente de antes. Eu não serei capaz de estabelecer esta conexão de acordo com as exigências do meu ego.

Por enquanto, todos nós somos como bolinhas de gude dentro de um sistema, e cada bolinha de gude é um egoísta. No entanto, as conexões entre nós não são mais egoístas. Elas não são da maneira que nós as construímos no antigo sistema econômico, que foi uma marca direta de nosso velho ego, uma demonstração exata das relações egoístas.

Mas, hoje em dia, um diferente tipo de conexão está se revelando, e é por isso que somos incapazes de controlar a rede que construímos. Isso é chamado de revelação do Criador, e nós não estamos tratando-a adequadamente. Nós não entendemos que devemos nos inserir na nova natureza.

Nós somos egoístas, mas as conexões entre nós não são egoístas, elas estão mudando. Nós temos que ser mais sensíveis a essas mudanças e sempre nos adaptar a elas, concordar com esta nova conexão. Ao fazer isso, vamos “apagar a memória de Amaleque”, o nosso pior inimigo.

Desta forma, nós apagamos a nossa indiferença, descaso e negligência. Nós superamos a nossa atitude negligente para com as mudanças e começamos a examinar o que está acontecendo aqui. Então, nós precisaremos da sabedoria da Cabalá, porque senão podemos lançar todas as forças que temos, todos os cientistas e todos os meios no mundo para uma análise e ainda assim não chegar a uma única conclusão correta.

É porque nós permaneceríamos como bolas de gude impenetráveis, todas dentro de seus velhos egoísmos. Agora, nós temos que receber a instrução (a palavra “Torá” vem da palavra “Oraa” ou manual de instruções) que nos ensinará a agir corretamente, a fim de realizar tais ações aqui em baixo, e isso causará alterações Acima.

O próprio Criador revela a nova rede, a nova conexão entre todos nós. Para nós, no entanto, isso significa uma crise, porque nós construímos determinado sistema, e Ele está imprimindo um sistema diferente sobre o nosso sistema.

Não há nada que possamos fazer com este novo sistema. Tudo o que podemos fazer é mudar a nós mesmos de acordo com este sistema recém revelado, para ajustar essas bolas de gude a esta nova conexão entre nós. Isto significa que eu devo elevar uma oração, ou seja, que eu tenho que pedir uma mudança em mim mesmo, pedir algo que está faltando em mim, que me impede de me conectar corretamente com esta nova rede.

Esta nova rede continuará se revelando cada vez mais; essa nuvem continuará a descer cada vez mais. Nosso trabalho é tentar reconhecer esta rede e desejar nos ajustar a ela através de nossas ações práticas. Assim, nós atrairemos uma influência de Cima que realizará isso dentro de nós.

A mudança não será no sistema, mas em nós. Nós mudaremos em conformidade com ele.

Da Lição Diária de Cabalá 02/09/11, artigo do Rabash

A Força Da Corrente Espiritual Depende Da Sua Resistência

Dr. Michael LaitmanNão há divisão no trabalho individual e em grupo (coletivo).  É tudo um único trabalho, quando eu vejo partes da minha própria alma como estranhas e odiosas para mim. Eu tenho que superar toda essa confusão, esse nevoeiro que me engana, imaginando-os como meus inimigos odiosos ou, pelo menos, meus escravos.

Este não é um trabalho simples, porque eu estou trabalhando no meu vaso espiritual até que eu recolho tudo isso e junto a mim mesmo. Isso só é possível pelo poder do amor, elevando-se acima de todo ódio e resistência que sinto em relação a eles.

Toda essa oposição permanece como a resistência gerada em oposição a uma corrente elétrica. Juntas, a corrente elétrica e a resistência fazem o trabalho para girar o motor. Como resultado desta ação, a Luz, o mundo espiritual, está sendo revelada.

No entanto, agora nós estamos completamente separados uns dos outros como uma corrente quebrada. Esta não é nem um tipo oposto de conexão. Eu não amo ou até mesmo odeio os outros: eu simplesmente não me importo com eles. No entanto, quando nós começamos a trabalhar, a fim de nos aproximar uns dos outros, nós sentimos como o ódio, a oposição, está sendo revelado.

Somente após o trabalho duro na escravidão egípcia de nosso egoísmo, nós vamos do nível de Jacó (do pequeno estado) em direção ao Monte Sinai (a montanha de ódio). Dessa montanha de ódio, é possível receber a Luz que Corrige, que é chamada de Torá. Agora, nós já temos alguma coisa para trabalhar.

No entanto, aquele que não começou a se unir, que ainda está sob o controle dos sentimentos do mundo e tenta usar seus amigos de uma forma mesquinha, como em qualquer outro lugar, essa pessoa ainda nem começou o seu trabalho. Talvez, ela não esteja tentando usá-los. porque ela pode ter um caráter amável e quer ser amiga de todos, mas isso não faz nada em relação ao seu desenvolvimento.

Como está escrito: “Ela traz o seu pão (fé) de longe”, ou seja, do distanciamento e da rejeição. Não há trabalho pessoal ou em grupo aqui. Você precisa juntar dentro de si todas as partes aparentemente estranhas da realidade, até revelar na conexão destas partes que o universo inteiro está dentro de você.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 29/08/11, Shamati # 121