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Pensamentos Rápidos Sobre O Shamati: “Não Há Outro Além Dele”

Dr. Michael LaitmanNós devemos sempre saber uma coisa: Existe uma causa, uma força que nos influencia e governa. Ela tem um começo e um fim, e há um processo pelo qual ela nos faz avançar. Ninguém pode influenciá-la, ninguém pode confundir ou alterá-la. Esta força é absoluta.

Nós só podemos mudar a nós mesmos, de modo a perceber sua influência de uma maneira melhor, mais agradável, que também está mais perto desta força. Na medida em que nos identificamos com ela e nos tornamos como ela, vamos entender, sentir e agir em congruência com ela, em harmonia e equivalência de forma, o que chamamos de “adesão”.

Nesse caso, nós estamos preparados para aceitar tudo o que ela nos sujeita e saudá-la com o sentimento correto, em plena parceria, agindo em uníssono com ela. Existe apenas um governo. Não há mais nada que possa ser a nossa raiz.

Da 6ª Lição na Convenção de Toronto 18/09/11

Uma Solução Fácil

Dr. Michael LaitmanHá uma solução fácil: Comecem a disseminar. Enquanto vocês está ocupados com a disseminação, vocês esquecem de si mesmos. Mesmo as pessoas que não estão conectadas umas com as outras, começam a estabelecer contato. Quanto mais conhecimento sobre a união vocês geram no mundo, mais vocês avançam. Esqueçam tudo o que acontece com vocês pessoalmente, exceto suas necessidades básicas. Vire tudo para fora: isso vai impedir o atrito e a discórdia entre vocês.

É exatamente como cônjuges se dedicam ao problema do seu filho doente, esquecendo de si mesmos. A atenção deles se desloca para fora, e é lá que eles concentram todos os seus esforços. Este problema comum os une. Assim, comecem a cuidar do seu “filho doente”, o mundo.

Isto irá arrefecer a paixão entre vocês. É inútil consertar seu relacionamento diretamente. Virem-se para fora completamente, mergulhem realmente no trabalho prático e, de repente, vocês verão como organizar as coisas dentro. Cuidar dos assuntos internos do grupo só funcionará se ele for necessário para o trabalho com o mundo exterior. Só então você organiza tudo e todos. Deixe apenas a necessidade da disseminação externa definir quem somos e o que fazemos. Então, nós realmente trabalharemos para doar.

Tomemos o exemplo de Bina. Sua metade superior é destinada a doar ao Criador; a sua metade inferior destina-se a doar ao mundo, e ela mesmo é o terço médio de Tifferet: apenas a decisão de se dividir em duas partes. É assim que todos os grupos deverão perceber a si mesmos.

Da 7ª Lição na Convenção de Toronto 18/09/11

Alemanha: O Plano de Resgate da União Européia

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (da Spiegel Online International): “O chefe de fiscalização dos bancos Europeus tem exigido um fundo de resgate de euros para fornecer ajuda direta aos bancos em dificuldades, a fim de ajudar a acalmar os mercados.

“A Autoridade Bancária Européia, organismo de fiscalização dos bancos na União Européia, quer um Fundo Europeu de Estabilidade Financeira de 440 bilhões de euros (635 bilhões de dólares) para fornecer capital direto para bancos em dificuldade”.

Meu comentário: Isso não vai ajudar! Em breve nós vamos testemunhar o colapso da União Européia, a menos que eles tomem medidas de emergência para a verdadeira unificação. Nós não devemos tratar a conseqüência, mas a causa que aponta para a meta: nós devemos nos tornar integralmente interconectados pela garantia mútua em todo o mundo.

Esta é a direção do nosso desenvolvimento, e se os nossos passos corresponderem a ela, nos daremos bem na vida e nos desenvolveremos confortavelmente. Mas se nós não evoluirmos na direção de nossa evolução, a força do nosso desenvolvimento vai continuar a agir em nós e nos mover em direção à meta, enquanto nós vamos nos sentir como uma fonte contínua de sofrimento e problemas no ambiente, na sociedade e em cada um de nós. Depois de muito sofrimento, nós seremos mais sábios e concordaremos em nos unir!

Nazarbayev: O Mundo Não Tirou Conclusões Da Crise Financeira

Dr. Michael LaitmanOpinião: (Presidente do Cazaquistão Nursultan Nazarbayev): “Conclusões adequadas não foram tiradas da crise mundial, enquanto que uma transição para um novo modelo econômico global é apenas um assunto para discussão, acredita o presidente Nursultan Nazarbayev do Cazaquistão. “O mundo não tem tirado as conclusões necessárias da crise dos últimos anos, e agora ninguém pode fazer uma previsão confiável até mesmo para os próximos meses…”, disse ele.

“Ele sugeriu adotar novas leis de regulação dos bancos o mais rápido possível. ‘Três anos atrás, todos nós vimos o que aconteceu com nosso sistema bancário totalmente liberal, que não foi controlado por ninguém. Os bancos se transformaram em quadrilhas de estelionatários e ladrões’, ele continuou.

“‘As discussões em torno da lei sobre o financiamento do projeto estão acontecendo desde o final de 2010, e eu chamei novamente a atenção de vocês para a situação alarmante no sistema financeiro mundial. Os projetos de lei incluem garantias legais a todos os consumidores de serviços financeiros. Eu sugiro prosseguir com a sua aprovação’, enfatizou, em conclusão”.

Meu comentário: No entanto, ninguém tem um plano para sair da situação atual. É porque eles não levam em conta o fato de que esta situação é um estado natural da nossa evolução, ou melhor, da nossa incompatibilidade com o sistema de interconexão global da natureza.

Um Julgamento Ou Uma Farsa?

Dr. Michael LaitmanNas notícias (da BBC News): “O ex-primeiro-ministro islandês Geir Haarde já esteve presente num tribunal especial sob a acusação de “falhas de responsabilidade ministerial” na sua condução da crise financeira de 2008.

“Os três principais bancos do país entraram em colapso em meio à turbulência econômica.

“O Sr. Haarde chamou o caso de “farsa” e disse que quer que ele seja descartado.

“O Sr. Haarde, que se declarou inocente, disse ao deixar o tribunal: ‘Minha consciência está limpa…’.

“A opinião pública está dividida, com algumas pessoas vendo o julgamento de Haarde como bode expiatório, e outros argumentando que a responsabilidade pública é essencial após o colapso financeiro do país”.

Meu comentário: Todos os economistas e bancos se comportaram desta forma e continuam a fazê-lo hoje, porque eles não podem agir de forma diferente, mesmo que eles sejam honestos em tudo e deixem a política e os interesses pessoais de lado. Eles não sabem como agir no mundo das novas relações econômicas integrais, que estão se tornando cada vez mais obrigatórias.

Pulando Na Guerra

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “A Nação”: Tomemos o planeta Terra como exemplo: primeiro, ele era apenas uma bola de névoa, como gás. Através da sua gravidade, ele concentrou os átomos dentro de si, ao longo de um período de tempo, num círculo mais próximo. Como resultado, a bola de gás foi transformada numa bola de fogo líquido.

Ao longo de eras de guerras terríveis entre as duas forças na Terra, positiva e negativa, a força de resfriamento finalmente triunfou sobre a força do fogo líquido e resfriou uma crosta fina ao redor da Terra e a endureceu.

No entanto, o planeta ainda não tinha se restabelecido da guerra entre as forças e, depois de algum tempo, a força do fogo líquido triunfou e explodiu num grande barulho das entranhas da Terra, levantando-se e quebrando em pedaços a crosta dura e fria, transformando o planeta numa bola de fogo líquido, mais uma vez. Em seguida, uma nova era de guerras começou até que a força de resfriamento triunfou sobre a força do fogo mais uma vez, e uma segunda crosta foi resfriada em torno da bola, mais forte, espessa e resistente contra a erupção de fluidos do interior da bola.

Desta vez, durou mais tempo, mas finalmente, as forças líquidas triunfaram novamente vez e surgiram das entranhas da Terra, quebrando a crosta em pedaços. Mais uma vez, tudo estava em ruínas e se tornou uma bola de líquido.

Assim, as eras se alternaram, e toda vez que a força de resfriamento era vitoriosa, a crosta que ela criava era mais espessa. Finalmente, as forças positivas triunfaram sobre as forças negativas e elas entraram em completa harmonia: os líquidos tomaram seu lugar no interior da Terra, e a crosta fria tornou-se espessa o suficiente ao seu redor, permitindo a criação da vida orgânica como é hoje.

Essas forças opostas podem ser observadas em todos os níveis da natureza. E o mais importante, elas entram em equilíbrio através da guerra entre elas. Essa é toda a questão. Onde quer que essas forças se encontrem, elas lutam uma com a outra. De fora, parece uma guerra, mas por dentro é a reconciliação.

Cada vez que elas se reconciliam elas criam formas mais desenvolvidas. Inicialmente, através da confrontação, estas forças se conectam entre si e produzem átomos, moléculas, compostos e ainda vários tipos de matéria no universo. Então, as mesmas duas forças, positiva e negativa, se combinam para criar a vida, desde o nível primitivo até o mais elevado. Assim, a guerra não é de forma alguma uma guerra, mas uma comunicação. Nós só podemos discerni-la conforme a profundidade da nossa visão.

Por isso, hoje nós podemos mergulhar na oposição dessas forças, atuando na sociedade humana, e iniciar guerras no mundo. No entanto, há uma outra oportunidade: compreender que as forças opostas são destinadas a se reconciliar no final. Se assim for, faremos isso com antecedência, sem nos sobrecarregar com derramamento de sangue que no final aponta para o mesmo local de conexão. Nós podemos realizar tudo antes do tempo.

No entanto, a realocação de dinheiro e recursos dos países ricos para pobres não ajudará aqui. Para cada um, a distribuição justa significa uma coisa e, portanto, leva à guerras e lutas pelo poder. Então, vamos entender qual será o próximo estágio de desenvolvimento, que forma terá a nossa união final. Ao criá-la com antecedência, nós evitamos a guerra que se interpõe no nosso caminho. Vamos “pular” nela para chegarmos à fase boa de união de uma só vez.

Da 5ª parte da  Lição Diária de Cabalá 20/09/11, “A Nação”

O Verdadeiro Trabalho

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que a rede do nosso relacionamento quebrado não nos é revelada? Por que não somos apresentados a causa de todo o mal, para que possamos saber onde nos esforçar?

Resposta: Porque nós nos corrigiríamos por falta de esperança. Nossos esforços seriam um trabalho egoísta comum. Seria como ganhar dinheiro para comprar comida. Na espiritualidade, não é considerado trabalho se eu sou pressionado pela simples ameaça da fome.

Na realidade, sem qualquer necessidade, eu tenho que querer aspirar à meta, pela qual eu não sinto necessidade. Minha natureza não me obriga, e eu desenvolvo um desejo completamente livre, independente de qualquer coisa. A doação não é condicional para mim; eu não preciso disso; eu não dependo de ninguém ou qualquer coisa. Como o Criador, eu estou acima de tudo.

Então, eu descobro a minha dependência dos outros; eu quero doar, servi-los, e ser o último, o menor de todos. Caso contrário, o trabalho não é feito por mim, mas pelo Criador.

No meu trabalho espiritual, há um ponto que eu preciso expandir constantemente: o ponto de liberdade, totalmente desconhecido de nós em nosso mundo. Neste ponto, eu não dependo de ninguém e ninguém pode fazer nada. O mundo inteiro está aos meus pés sem nenhum esforço da minha parte. Este é o lugar onde há a oportunidade para o verdadeiro trabalho.

Para alcançar este ponto, eu recebo dificuldades e problemas, graças aos quais eu aprendo. Assim, quando eu realmente me familiarizar com o mundo espiritual, meu trabalho vai se transformar em seu oposto, como se tivesse se invertido. Será dito a mim: “Pegue tudo!”, e eu recusarei este presente.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/09/11, “A Nação”

Seguindo O Caminho Dos Cabalistas, Parte 3

Dr. Michael LaitmanCaros Amigos, por favor, façam perguntas sobre estas passagens dos grandes Cabalistas. Os comentários entre parênteses são meus.

Assim, a pessoa tem a opção de ir para um lugar onde há justos. Ela pode aceitar a autoridade deles e receber todos os poderes que lhe faltam pela natureza de suas próprias qualidades. Ela vai receber isso dos justos. Este é o benefício em “plantá-los em cada geração”, de modo que cada geração tenha alguém a quem recorrer, se unir, e de quem receber a força necessária para elevar-se ao grau de justo. Assim, posterioremente, essas pessoas também  se tornam justas.
– Baal HaSulam, Shamati (Eu Ouvi), Artigo # 99, “Ele Não Disse Mau ou Justo”