Hoje, o Criador coloca uma condição diante de nós: “Se vocês não se conectarem como um homem com um coração, vocês não ganharão nada! Isso é para que vocês sintam que essa vida não é uma vida … Além disso, Eu vou nomear um rei tão cruel quanto Haman sobre vocês”.

Ou seja, para cada ação que Ele nos torna desiguais uns com os outros, forçando-nos a odiar, invejar e culpar uns aos outros, nós temos que fazer as correções e alcançar a igualdade completa. Depois disso, nós não estaremos preocupados com quanto cada um de nós recebe, de tal modo que mesmo que uma pessoa não receba nada, enquanto outras recebem o infinito, ela desfrutará como se recebesse a satisfação infinita.

Será o suficiente para uma pessoa perceber que todos recebem satisfação e prazer pleno, enquanto ela própria não tem nada e não precisa de nada! Então, ela se tornará semelhante ao Criador, porque não recebe nada e somente dá.

Hoje, nós estamos começando a perceber tais tendências e passos nesse sentido em nosso mundo. É a primeira vez que o Criador diz: “Vocês chegaram ao limite, e não terão nada mais. Vocês terão grandes dificuldades, viverão em crise e outros problemas, até alcançar a solução que a igualdade não significa “apenas pegue e compartilhe”.

Você pode começar a contar os membros da família, para que cada um tenha um valor igual, mas, na realidade, nós devemos chegar a uma correção diferente. Afinal, isso é simplesmente igualitarismo social, o qual não corresponde à justiça absoluta.

O Criador quer que nós atinjamos o estado onde, devido ao nosso amor pelos outros, só nos preocuparemos em satisfazer as necessidades deles às nossas próprias custas. Mas, primeiro, nós devemos pensar na nossa própria correção, porque sem ela, nós não receberemos satisfação.

As atuais recomendações e as novas teorias econômicas não conseguirão nos satisfazer sem a correção. Pelo contrário, elas nos levarão a uma maior consciência do mal e da nossa incapacidade de fazer qualquer coisa. Portanto, só podemos distribuir, o mais amplamente possível, o conhecimento sobre o nosso estado atual, do modo como a sabedoria da Cabalá explica.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 07/09/11, “A Nação”

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Opinião (Albert Einstein, “Por que o Socialismo?”, 1949 ): “‘Eu já cheguei ao ponto em que vou indicar sucintamente o que para mim constitui a essência da crise do nosso tempo. Diz respeito à relação do indivíduo com a sociedade. O indivíduo tornou-se mais consciente do que nunca de sua dependência da sociedade. Mas ele não sente esta dependência como um bem positivo, como um laço orgânico, como uma força protetora, mas sim como uma ameaça aos seus direitos naturais, ou mesmo à sua existência econômica. Além disso, sua posição na sociedade é tal que os impulsos egoístas de sua constituição estão constantemente aumentando, enquanto que os seus impulsos sociais, que são por natureza mais fracos, se deterioram progressivamente. Todos os seres humanos, independentemente da sua posição na sociedade, sofrem este processo de deterioração. Inconscientemente prisioneiros do seu próprio egotismo, eles se sentem inseguros, sós e privados do prazer ingênuo, simples e pouco sofisticado da vida. O homem pode encontrar sentido na vida, curta e perigosa como ela é, apenas dedicando-se à sociedade’”.

“Este artigo foi originalmente publicado no primeiro número da Monthly Review (Maio de 1949) …” [a pedido de Paul Sweezy (um famoso economista político marxista norte-americano,  autor da teoria do capitalismo monopolista)].

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O sucesso em nossos dias depende de como nós executamos o programa da natureza. A Natureza quer que nos conectemos, e hoje ela nos mostra isso claramente por parte dela, a parte da força superior. Esta força se aproxima de nós para que possamos revelá-la, mas nós percebemos isso como mal.

O superior revela sua parte inferior (o AHP) a você, para lhe dar a oportunidade de anexar-se a Ele. Ele é revelado como a forma de doação, mas você percebe isso como escuridão, confusão e fraqueza. Agora, independentemente de tudo isso, você precisa anexar-se a Ele.

Nós representamos os graus adjacentes: o superior e o inferior. Agora, o grau superior, AHP de Bina, Elokim, o Criador, nos é revelado no menor grau. E nós precisamos nos esforçar para percebê-lo com entendimento. Tal é a natureza, e nada pode ser feito sobre isso: ela se revela a nós, mostrando que devemos estar conectados.

O AHP do superior exige isso de nós, revelando-nos a forma desejada que precisamos aceitar e, assim, nos sentiremos bem. Caso contrário, Ele brilhará sobre nós, mas Seu brilho será escuridão para nós; não Luz (Ohr), mas noite (Orta). E nós continuaremos recebendo esta influência Dele até nos sentirmos completamente ruim, e nós ainda precisamos mudar sob a pressão deste mal e concordar com o Seu poder.

É por isso que o que chamamos de crise, não é uma crise na realidade, mas a revelação do grau imediatamente superior, ao qual devemos subir. Quanto mais rápido nós entendermos isso, mais fácil será todo esse processo para nós, que teremos que passar de uma forma ou de outra, por nossa própria vontade ou pela força.

É por isso que nós nós dirigimos às pessoas e tentamos explicar isso a todos. E quanto mais as pessoas descobrirem isso, mesmo que elas não ouçam ou entendam muito, ainda assim, se esta informação de alguma forma penetrar as massas, começará a influenciá-las. A opinião das massas tem um poder especial, porque é baseada num grande número de pessoas. Por isso, as pessoas, de repente, começarão a sentir e entender tudo.

Elas começarão a agir na direção da união, sem mesmo saber por que este desejo surgiu de repente nelas. Se a opinião se espalhar pelas massas, será suficiente ouvir uma fração de uma palavra para se tornar óbvio a todos que eles devem se conectar, e que isso é uma coisa boa.

Esse estado refere-se à revelação do Criador aos seres criados, uma vez que Ele está pronto para estar em contato conosco no primeiro grau. É por isso que este grau revela sua parte inferior (AHP) para nós. Mas nós a chamamos de crise – falta de correspondência, equilíbrio, conexão, harmonia e  homeostase – entre o inferior e o superior.

Nós devemos igualar nossas qualidades com as qualidades Dele, porque a lei que obriga a corresponder ao governo superior age em todos os lugares. Quando não a correspondemos , nós sofremos; e se começarmos a corresponder a ela, seremos felizes. Mas o superior não muda; Ele simplesmente tenta tornar Suas qualidades mais claras para nós: o AHP Dele, ao qual devemos nos prender.

Quando não fazemos isso em nosso estado atual, o AHP Dele age de acordo com um programa predefinido e, gradualmente, torna-se revelado cada vez mais. É como se Ele estivesse virando as costas para nós até que a escuridão vinda Dele se torne completamente insuportável para nós. Então, nós teremos que fazer algo conosco mesmo sob a influência de golpes e grande sofrimento.

O superior sempre Se revela numa forma superior, na forma de uma idéia e, assim, nos dá a oportunidade de nos desenvolver. Ele não Se revela numa forma de falta de provisão ou de segurança; Ele geralmente se revela como falta de compreensão, confusão e incapacidade de controlar. Ele, primeiro Se esforça em desenvolver o nível humano em você. Ele quer que você compreenda, aceite, e comece a mudar a si mesmo e seus ambientes: reconstruir o seu grau, o mundo inteiro, em conformidade com Ele.

Mas se você não obedece, Ele se vira um pouco, já que isso funciona como um mecanismo Nele, chamado “em seu próprio tempo” (Beito), como um relógio. Ele continua a mostrar Seu AHP cada vez mais, e assim, no final, você terá que reagir. É por isso que não devemos esperar!

Nós podemos dizer que aqui já estamos lidando com a Cabalá prática.

Da Lição Diária de Cabalá 02/09/11, Carta do Baal HaSulam

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Pergunta: Durante a quebra, como é que o superior sabia que a criatura quebraria e ainda assim respondeu ao seu pedido?

Resposta: É claro que o superior sabia. Ele mesmo organizou a quebra! Caso contrário, como Malchut se conectaria com Bina, se não fosse pela quebra?

Quando as pessoas falam da crise atual, elas também se referem a ela como uma espécie de quebra (a palavra “crise” vem da mesma raiz). Mas isso não é correto. A crise é a criação de uma conexão entre duas qualidades que não podem se conectar de outra forma.

Em tecnologia, muitas vezes usamos este método de conexão, quando as forças de defesa de algum material precisam ser destruídas, a fim de conectá-lo a outro material. Este método é usado para soldar metais, incorporar um ao outro. Quando as coisas não podem se conectar, nós destruimos suas forças defensivas, os limites entre elas, e as forçamos a se conectar, a entrar uma na outra. Isso se torna possível através de sua quebra, com força, por meio de uma explosão.

Pode parecer estranho porque precisaríamos explodir e quebrar as coisas, mas não as quebramos; pelo contrário, alcançamos uma conexão. E será impossível nós nos conectarmos se cada um de nós não quebrar a sua barreira defensiva. Afinal, a força do egoísmo, a força do desejo de receber prazer, que existe em toda a matéria, nunca permitirá que alguém entre emseu território. É por isso que nós precisamos usar uma força especial contra ela, que quebre seus limites, de modo a introduzir uma segunda matéria, uma segunda qualidade, como um hóspede indesejado.

Isto é o que acontece com Bina e Malchut na quebra. Mas, se Malchut nunca receber a qualidade de Bina, ela não será capaz de corrigir a si mesma. E não será capaz de receber as qualidades de Bina, porque impôs limitações sobre si mesma, telas defensivas – ela não quer receber nada. Ela precisa ser quebrada pela força! Ela nunca concordará com isso por conta própria.

Ela não vai concordar em quebrar e receber para seu próprio bem. No entanto, sem a revelação da recepção egoísta, é impossível revelar as verdadeiras qualidades de Malchut que são opostas à doação e não permitem que ela a atinja.

É por isso que a quebra foi organizada de Cima. Nós a chamamos assim, mas na realidade, é a conexão de Malchut e Bina, porque tão logo isso ocorre, as qualidades da misericórdia e da justiça se misturam.

No final, nós temos Bina e Malchut, que estão fortemente conectadas entre si, mas quebradas. Isso também é uma realização, porque embora elas se sintam distantes do Criador, elas têm a capacidade de corrigir essa distância porque estão conectadas!

Segue-se que a quebra é uma grande correção na construção do vaso. É impossível para nós continuar ou atingir qualquer correção sem esse estado intermediário. É por isso que precisamos perceber uma virada, um ponto de “bifurcação”, na atual crise: a possibilidade de uma guinada para um estado completamente novo.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 04/09/11 , Prefácio à Sabedoria da Cabalá

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Caros amigos, por favor, façam perguntas sobre estas passagens dos grandes Cabalistas. Os comentários entre parênteses são meus.

Todas As Mudanças Ocorrem No Desejo E Não Na Luz

Todas essas imagens e mudanças começam e terminam apenas com a impressão das almas.
– Baal HaSulam, ” Prefácio ao Livro do Zohar”, Item 33

Não há nenhuma mudança no mundo de Atzilut; ou os inferiores recebem sua grande abundância luxuriante, ou não recebem nada. A grandeza mencionada acima reside apenas nos inferiores.
– Baal HaSulam, “Prefácio ao Livro do Zohar”, Item 32

Quando a Luz de Malchut desce e se expande sobre a pessoas, ela se mostra a elas de acordo com a própria aparência, visão e imaginação delas, ou seja, apenas nos receptores e não na própria Sefira Malchut.
– Baal HaSulam, “Prefácio ao Livro do Zohar”, Item 35

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