Um Falso “Festival” Do Fundo Do Poço

Reação dos leitores: O artigo, “Verão Israelense: Uma Ameaça Real” provou ser profético. Isso é confirmado pelas notícias de hoje, de que um grupo de 60 (!) professores “espontaneamente” se organizou em comitês e subcomitês, e que jornalistas rapidamente chamaram esse grupo de “o governo”, (casualmente, por assim dizer) que irá aconselhar os manifestantes. Então, de igual modo “espontaneamente”, esse grupo organizou uma conferência de imprensa com os jornalistas.

É óbvio que o trabalho dessas pessoas é bem pago e que alguém colocou um tremendo esforço organizacional nele. Claramente, alguém está planejando o tumulto e investindo um bocado de dinheiro nele, tais como pagando pelos ônibus que fazem viagens a várias cidades e voltam, trazendo pessoas aos concertos dos cantores famosos e extremamente caros, entregando comida aos manifestantes, fornecendo toaletes portáteis, banners, e muito mais.

Além disso, os líderes dos manifestantes estão discutindo planos para um ou dois meses à frente. Por exemplo: em uma recente entrevista, foi dito que um transporte ida e volta já está marcado para levar pessoas aos protestos e haverá grupos especiais para entreter as crianças, de modo a facilitar a vida dos pais para que se juntem aos manifestantes.

Quanto à questão de quem está pagando por esses eventos, a resposta foi que tudo está sendo feito por voluntários. As empresas de ônibus supostamente concordaram em fornecer passagens gratuitas, assim contribuindo para a justiça social. Mas, todos sabem o custo de alugar ônibus de 50 lugares por um dia – assim, não há necessidade de explicar nada para ninguém.

Outro dia eu recebi um vídeo sobre George Soros e os grupos que ele patrocinou para exportar revoluções. Ele deu uma clara demonstração dos cinco estágios do desenvolvimento de uma revolução: criar uma atmosfera de protestos, formar um gabinete nas sombras, tomar o controle da mídia existente ou criar a sua própria e, finalmente, tomar o poder.

Eu não me iludo com respeito aos atuais deputados e ministros. Eu não espero nenhum milagre deles. Mas, o problema é que a meta das revoluções do Soros é lançar países no caos. Como foi feito na Iugoslávia (que entrou em colapso e seus fragmentos ainda estão se esforçando para existir), na Ucrânia (onde os ex-líderes estão sendo julgados enquanto o pais é governado pela anarquia), e nos países Árabes (no Egito, os protestos continuam, enquanto que na Síria o presidente Assad tenta desesperadamente conservar o poder), e assim por diante.

Não há necessidade de explicar que destino espera Israel no caso de anarquia, considerando que ele está cercado por inimigos. Pode levar apenas alguns meses para se dilapidar o orçamento e fazer com que o país entre em falência sob a capa da “justiça social”. Então, eles dirão: “Fim de jogo pessoal”.

Infelizmente, aqueles que ditam o ritmo possuem enormes recursos, experiência e um plano de ação. E o povo de Israel parece ainda não estar percebendo o perigo. A atual elite política perdeu o momento, e pode se preparar para a confusão. Como sempre, o povo em dificuldades é abandonado, de modo que tudo depende de como nós iremos nos organizar e tirar a nação desse embriagante festival, fazendo-a ter coneciência de sua própria força, e de seu desejo de ganhar “balinhas de graça”.