Opinião: (Gideon Rachman, colunista do Financial Times): “A Europa comprou para si mesma tempo com seus € 750 bilhões de resgate para o euro. Mas o problema a longo prazo permanece.

“A maior parte da União Européia (UE) está vivendo acima das suas possibilidades. Os déficits governamentais estão fora de controle e a dívida pública está aumentando. Se os governos europeus não usarem seu novo fôlego para controlar os gastos, os mercados financeiros ficarão perigosamente agitados novamente. Infelizmente, os eleitores e os políticos europeus estão simplesmente despreparados para a era de austeridade que vem pela frente…

“No entanto, se os europeus não aceitarem a austeridade agora, eles acabarão se deparando com algo muito mais chocante: o não pagamento da dívida soberana e bancos em colapso. Para muitos europeus este é o tipo de coisa que só acontece na América Latina…

“O crescimento no tamanho e poder da UE tem alimentado um sentimento perigoso de tranquilidade… Uma vez que eles [os países] estavam dentro da UE, considerou-se que a ditadura, a guerra e a pobreza estavam seguramente relegadas ao passado. Todo mundo poderia aspirar à vida relativamente confortável e estável dos franceses e alemães”.

Meu comentário: Isto ocorreu no passado. Um ressentimento existe inicialmente, porque ninguém quer pagar as dívidas dos outros, a “guerra de nervos” é constante, o que não tem lugar em um único organismo. Uma tensão (um abscesso) está se formando, o que pode causar a agressão (a abertura da ferida). Veremos isso no futuro próximo. A UE deve alcançar à união completa, a qual só é possível através da educação da população por um longo tempo, ou é melhor se separar pacificamente agora, antes que o derramamento de sangue de uma terceira guerra mundial comece.

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