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O Que Fazer Se Você Caiu

Dr. Michael LaitmanPergunta: Se eu cair, o que eu preciso fazer para avançar?

Resposta: Quando você cai, antes de tudo você fica triste com isso e quer sair do estado de queda, subir acima de sua natureza, a qual você não consegue mais suportar. Você está até mesmo justificando esta queda e entende que “Não há outro exceto o Criador”.

Depois, gradualmente, você esquece isso e volta ao seu estado normal, pensando que não há nada assustador nisso e que todo o tipo de coisas acontece. E assim continua até o próximo golpe.

Quantos golpes como este serão necessários depende do quanto você conecta a sua mente a ele e trabalha em suas quedas com a ajuda do grupo. O grupo deve se tornar o seu depósito, acumulando toda a sua mente no momento em que você está completamente sob o controle dos seus sentimentos, para equilibrá-la.

Por outro lado, quando você cai sob o controle da razão fria e seca, e quando você nem sequer sabe como despertar os sentimentos dentro de si mesmo, a fim de ser inspirado pela espiritualidade, você recebe a impressão em termos de sentimentos do grupo.

Mas você nunca será capaz de possuir ambos, o sentimento e a mente. É por isso que a conexão com o grupo é tão necessária para nós; ela pode compensar a falta do oposto e de certa maneira, conectar os dois. Sob a condição de que você se abaixe diante do grupo e esteja pronto a aceitar a sua tristeza. Então, você pode conectar o coração e a mente dentro de si mesmo de alguma forma.

Embora, na realidade, eles não se conectem realmente, porque você ainda não está realmente conectado ao grupo, mas ainda assim ele influencia você de longe. Esta influência “circundante” indireta permite que você de alguma forma conecte os dois opostos dentro de si mesmo. E isso já está ajudando você a entender um pouco sobre o que é a espiritualidade e o que significa a conexão desses dois pólos, quando você sente e compreende a espiritualidade simultaneamente no mesmo local.

Este é um sentimento totaltamente especial, no qual não há entendimento. Essas coisas são praticamente inexistentes em nosso mundo.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 8/8/11, Shamati

Revelando A Shechiná Entre Nós

Dr. Michael LaitmanO Zohar nos revela a Shechiná (a conexão entre nós), ao descrever situações diferentes usando todas as formas, imagens e linguagens possíveis.

Se nós quisermos nos conectar ao que estamos lendo, mesmo sem entender o que estamos lendo, isso significa que queremos conhecer o material aprendido. Nós queremos estar nesta rede que conecta todas as almas, que O Zohar revela. Nós queremos estar entre as almas que aspiram ao Criador na santa Shechiná. “Santa” significa que esta rede atua na doação mútua, na garantia mútua.

Ao ler O Zohar, e desejando revelar a Shechiná entre nós, nós atraímos a Luz dos estados que estão escondidos de nós por trás das palavras do Zohar, que nos levam de volta à nossa fonte – o Criador.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 30/08/11, O Zohar

Familiarizar-se Com o Mundo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Se o Criador não existe fora, mas é revelado dentro de nós, o que é a Luz Circundante? Ela não vem de fora?

Resposta: Existe Malchut do mundo do Infinito. Além dela, não há mais nada.

Antes, ela estava cheia da Luz do Infinito. Em seguida, uma restrição foi colocada sobre ela, e ela assumiu uma forma diferente, uma vez que a Luz do Infinito a deixou. Em seguida, a mesmo Malchut se manifestou na forma de mundos e almas, ou seja, suas partes. Algumas delas pertencem aos círculos externos, e outras aos internos.

Da mesma forma, em nosso mundo os níveis inanimado, vegetal e animal da natureza representam a parte externa, e o nível humano ou falante representa a interna. Isto também determina o desenvolvimento espiritual: o homem se encarrega da intenção, enquanto as outras partes da natureza apenas realizam ações. Em última análise, Malchut do Infinito chega ao seu estado final: o fim da correção.

Assim, existem muitos estados, mas não importa o que eles possam ser, todos eles são permeados com um desejo e uma Luz. O que muda, então? A consciência, a intenção sobre o desejo. Em outras palavras, as mudanças ocorrem apenas no que diz respeito à atitude da criatura para com o Criador ou o desejo para com a Luz. Nada muda, exceto a minha atitude, compreensão, percepção – minha familiaridade com o mundo onde vivo.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 26/08/11, “Um Mandamento”

O Criador Empurra, Enquanto O Ambiente Me Pega

Dr. Michael LaitmanNós estamos sempre à mercê do Criador, e Ele nos preenche, fazendo-nos sentir Ele ou Seu oposto. Este sentimento pode ser revestido numa variedade de imagens diferentes, mas, na verdade, existem apenas dois estados.

Se a pessoa tenta permanecer continuamente nesta avaliação do Criador, embora esteja consciente que está trabalhando apenas contra Ele, ela economiza tempo. Então, ela compreende que durante as subidas e descidas, durante os tempos em que elogia ou critica o Criador, ama ou o acusa, ao mesmo tempo ela está nas mãos da força superior que quer derrubá-la para fora do caminho ou a ajuda nele.

Isso é considerado um sucesso ou uma transgressão somente em termos do ponto de vista pessoal. Para o Criador, tudo é sagrado, porque é necessário para o esclarecimento da qualidade de doação, e não há nada de errado no processo que a pessoa experimenta.

Ainda assim, você deve tentar esclarecer as coisas de forma rápida e profunda. Você precisa jogar contra o Criador da mesma forma que Ele joga com você, para neutralizar este jogo. O Criador eleva ou rebaixa você, mas você deve usar o ambiente de modo a suavizar os altos e baixos, ao dar e depois receber dele.

Em meio a esses altos e baixos, você deve usar o ambiente para encontrar algum tipo de estado estável e intermediário para si mesmo que não mude. Ou seja, usar o ambiente como um regulador, uma fonte, um gerador de energia, que lhe ajuda a manter o equilíbrio durante uma subida e descida. Você usa o ambiente para transfundir de um estado para o outro a força, as intenções e os desejos, quando você está no fundo do poço ou na altura mais elevada.

Assim, o ambiente funcionará como um retificador de corrente alternada e todos os seus altos e baixos chegarão a  um estado: a revelação do Criador como uma força.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 22/08 /11, Shamati # 62

A Economia Não Pode Ser Corrigida Com Contos De Fadas

Dr. Michael LaitmanOpinião: (Dan Ariely, Professor de Economia Comportamental da Universidade de Duke): “Pressentimentos estão muitas vezes errados… Porque se você pensar nisso, as condições com as quais você pode desenvolver bons pressentimentos são condições em que você faz as mesmas coisas várias vezes com mínimas alterações , e você vê um efeito imediato. …Muito do que está acontecendo no mercado não tem conexão com o que você fez, e há tanto barulho nisso que é realmente difícil para o ser humano observar o mercado e entender a relação entre o que você fez, o que as empresas estão fazendo, e o que acontece.

“Você conhece todos esses programas em que as pessoas chegam um dia depois que algo aconteceu… e dizem: ‘Oh! Eu sabia disso o tempo todo; aqui está a história e aqui está o porquê’. Você tem todos esses especialistas que lhe dão uma explicação do que aconteceu ontem. É claro, a questão é se eles podem prever o que acontecerá amanhã, e que eles não vão lá porque sabem que não podem.

Nós fizemos um experimento no qual pegamos alguns eventos no mercado de ações: ações da IBM subiram, ações da IBM cairam, etc, e criamos esses “especialistas computadorizados” (computerized pundits)… que (às vezes) davam a explicação padrão, mas às vezes davam a explicação oposta. Então, nós perguntamos às pessoas o quanto elas confiaram nestes especialistas… e se elas investiriam no próximo período de acordo com os seus conselhos.

“Acontece que não importa que explicação eles davam, desde que dessem uma explicação, as pessoas os seguiram. Acho que isso vem do nosso grande desejo, como indivíduos, de contar a nós mesmos uma história que explica o que está acontecendo”.

Meu comentário: Em outras palavras, não importa quais as causas dos eventos; nós precisamos apenas de uma história, seja ela válida ou não. Isso nos dá consolo, como uma criança nos braços de sua mãe que quer um conto de fadas só porque ouve o mesmo da mãe. Nós estamos à procura de consolo, não de explicação! Mas isso não conserta a economia!

Cabalistas Sobre A Percepção Da Realidade, Parte 6

Dr. Michael LaitmanCaros amigos, por favor, façam perguntas sobre estas passagens dos grandes Cabalistas. Os comentários entre parênteses são meus.

Toda a Realidade Está Contida Dentro do Homem

O Criador fez em nosso cérebro uma espécie de espelho polido que inverte tudo o que é visto lá, de modo que vamos vê-lo fora do nosso cérebro, na frente do nosso rosto. No entanto, o que vemos fora de nós não é uma coisa real. Apesar de tudo, devemos ser muito gratos a Sua Providência por ter criado esse espelho polido em nossos cérebros, o que nos permite ver e perceber tudo fora de nós.

Isto porque, com isso Ele nos deu o poder de perceber tudo com conhecimento claro e realização, para medir tudo de dentro e de fora.

– Baal HaSulam, “Prefácio do Livro do Zohar,” Item 34

Mesmo que vejamos tudo como estando realmente em frente de nós, cada pessoa sensata sabe com certeza que tudo o que vemos está apenas dentro de nossos cérebros. Assim são as almas: apesar de verem todas as imagens no Doador, elas  não têm dúvida de que tudo isso está apenas em seu próprio interior, e não no Doador.

– Baal HaSulam, “Prefácio do Livro do Zohar, “Item 34

O Egoísmo Na Linha De Chegada

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que a ciência da Cabalá diz sobre o momento atual? Como é que ela pode nos ajudar nesse importante período de transição?

Resposta: Nós vivemos em um momento especial. Nosso mundo está no limiar da subida para um novo estágio de desenvolvimento do ser humano dentro de nós: um estágio espiritual e interno.

Até agora, como a ciência da Cabalá explica, nós estávamos nos desenvolvendo naturalmente, obedecendo aos impulsos do nosso egoísmo. Ele nos obrigou a transformar a sociedade, mudar a vida familiar, desenvolver tecnologias, remodelar países e formações, e introduzir mudanças na educação e cultura. Nós estávamos sempre caminhando para onde o impulso natural nos arrastava.

Mas hoje nós chegamos a certa saciedade. O mundo como que pára de nos fornecer prazeres. Ele já não nos satisfaz economicamente: nós sentimos certas barreiras, que nos impedem de seguir em frente. A teoria americana da sociedade de consumo, com o crescimento infinito da exportação e importação, com capacidade tecnológica e produtiva ilimitada, se esgotou. Além disso, nós passamos para uma tendência descendente, em declínio, a qual, segundo os economistas, será longa e ninguém sabe quando acabará.

De acordo com a ciência da Cabalá, a forma como a entendemos hoje, a crise nunca terá fim. Nesta fase de desenvolvimento, nós percebemos o nosso egoísmo, bem como o potencial da natureza circundante, causando um sofrimento terrível. Como resultado, nós estamos à beira do colapso nas áreas de desenvolvimento social e humano, educação e ecologia.

Nesta situação, nós precisamos considerar o que aconteceu conosco. Será que nós vamos continuar dessa maneira? Nós literalmente arruinamos a nós mesmos, tendo, evidentemente, cometido um erro em nossos objetivos e metas. Nós queremos aumentar o consumo, destruindo assim o meio ambiente? Queremos ficar presos em nossa corrida “mecânica”?

Tendo utilizado muito pouco produtos manufaturados, nós os jogamos fora para comprar novos. Esta é a nossa vida. Será que queremos preencher o nosso ser com jogos similares em termos de riqueza, honra e poder? Será que o significado da vida humana reside em trocas mensais de telefones celulares e outros símbolos de consumo?

Hoje, o processo que estamos atravessando nos obriga a diminuir o ritmo e nos convida a refletir sobre ele. Evidentemente, existe um programa diferente construído na Natureza, e nós temos que olhar para ele.

A sabedoria universal, o equilíbrio geral e a homeostase que descobrimos na Natureza, permanecem fora do homem. Para a Natureza, o ser humano é um elemento estranho, um tumor canceroso, devorando seu ambiente e a si mesmo.

Nós estamos destruindo a sociedade humana, estragando a nós mesmos e nossos filhos, distorcendo tudo, sem deixar qualquer oportunidade para uma existência correta. Se olharmos para o mundo “de lado”, as pessoas parecem estar cegas, seguindo um caminho suicida. Elas continuam brincando de jogos de poder, para destruirem a si mesmas, as crianças, a sociedade e o futuro, e elas não estão cientes disto.

É por isso que nós estamos em crise. Na verdade, esta não é uma crise. Esta é a salvação. Hoje, quando todos os sistemas criados por nós estão em colapso, nós temos um sinal claro que nos leva à verdade. Finalmente, nós podemos perceber que não temos outra escolha exceto uma mudança radical de atitude perante a vida.

Em vez de continuar se dirigindo para a auto-destruição, o que ainda é pretendido por políticos, economistas e, de fato, pela maior parte da humanidade, todas as pessoas, comunidades e organizações que já percebem o que está acontecendo devem desenvolver em conjunto uma novo abordagem em relação ao mundo e à natureza, a fim de progredir de uma maneira diferente.

A Escravidão Voluntária: Executando As Leis Da Natureza

Hoje, nós estamos em um estado especial, quando pela primeira vez a humanidade já não entende o seu desejo. Uma mudança muito importante está acontecendo: toda a humanidade está se deslocando do primeiro (“inanimado”) para o segundo nível (“vegetal”). Por enquanto, isso não está claro para nós, mas é só o começo.

Aos poucos, nós entenderemos que a natureza, os nossos desejos, o govermo superior, e a nossa vida comum e familiar, tudo isso é relativo, dependente de algum fator que é desconhecido para nós, que não podemos sentir ou levar em conta. Nós chamamos este fator de sociedade, ambiente, humanidade global e integral, uma nova conexão entre nós que está sendo revelada hoje. Mas, na realidade, a pessoa descobre que é completamente dependente de toda a humanidade; nós estamos totalmente em suas mãos.

Atualmente, nós estamos saindo da subordinação inconsciente para o governo superior, sob o qual existíamos obedientemente no “nível inanimado”, acreditando que esta era a única forma de vida e que devíamos nos habituar, porque não há mais nada. Mas agora, nós estamos descobrindo nesta vida um outro componente: o ambiente. Na verdade, não é um ambiente externo, mas a força superior que está sendo revelada para nós. A pessoa começa a sentir que ela depende do ambiente, que o ambiente depende dela, e que ambos se influenciam mutuamente.

Em essência, esta é a revelação do govermo do Criador em relação ao ser humano. De acordo com isso, a pessoa mudará para escapar dos problemas e confusões iminentes, já que ela permanece no desejo de desfrutar. Vários fenômenos estão começando a se revelar diante dela, e ela sente que é uma receptora. Ela percebe que há alguém, um grande doador, o ambiente, o mundo, do qual ela depende. Assim, a revelação da Luz, do governo superior sobre o homem, acontece.

E quando a pessoa entende que tudo depende completamente do ambiente, ela entra na segunda fase de desenvolvimento: “vegetal”. Ela tem que dar à comunidade da qual ela recebe, percebendo que a lei de reciprocidade existe, e que esta não será boa para ela ou para a sociedade se ela só recebe.

Ela não divide mais o mundo de forma rígida em duas partes: ela e “eles”, ou seja, todos os outros. Estando no “nível inanimado”, ela procurava apenas receber, mas como ela não tinha conhecimento e o fazia instintivamente, isso não contava como recepção; ela estava apenas obedecendo à sua natureza.

Agora, quando ela sobe para o “nível vegetal”, ela deve realizar ações conscientes e dar em troca. Isto é, ela tem que mudar seu comportamento, que no nível inanimado era considerado 100% correto, mesmo que ela roubasse e tomasse para si, já que a sua natureza a obrigava a fazê-lo.

Agora, ela recebe um pouco de liberdade de sua própria natureza e, por conseguinte, deve dar ao ambiente. O mundo inteiro deve chegar a isso; nós precisamos aprender a não apenas receber, mas também dar.

Assim, nós cumprimos o nível inanimado do nosso desenvolvimento. Todos os outros níveis: vegetal, animal e humano serão acrescentados ao primeiro nível (inanimado). Na medida em que eu revelo meu egoísmo acima do nível inanimado, eu corrijo a minha inclinação egoísta e retorno ao nível inanimado realizando as leis da natureza como um escravo, mas voluntariamente.

Portanto, tudo é baseado no nível inanimado. Dentro deste HaVaYaH está toda a criação e a atitude da força superior em relação a ela.

Da 1ª parte da  Lição Diária de Cabalá 26/08/11Shamati # 115

Sobre A Importância Dos Nossos Encontros

Dr. Michael LaitmanPergunta: No início de setembro, nós teremos uma convenção no norte de Israel. Hoje, com todos os nossos esforços dirigidos para a disseminação externa, qual é a importância de tais encontros “internos”?

Resposta: Uma coisa não exclui a outra. Como grupo, nós estamos estudando a ciência da Cabalá: as raízes da criação e sua correção, e as ações espirituais de uma pessoa, que estão por trás de seus atos corporais. Em sua interação com os outros, querendo ou não, a pessoa ativa um enorme mecanismo com o qual ela não está familiarizada. Nós estudamos este mecanismo e aprendemos a entender e operar nossas ações internas por meio de atos externos. Basicamente, este é o propósito do nosso estudo.

Nós estamos estudando o sistema e encontrando os pontos onde estamos conectados a ele, onde o sistema espiritual termina, dando forma ao sistema corporal: os corpos e as forças do nosso mundo. A conexão destes dois sistemas reside no meu desejo: se eu anular o meu  desejo em relação ao outro [indivíduo], eu o vejo na espiritualidade. Se eu abaixar a minha cabeça diante dele, ele se torna o meu Kli (vaso) espiritual. É assim que eu subo para a espiritualidade.

O próximo [o outro] está acima do meu “eu” atual, além da Machsom (a barreira que nos separa da espiritualidade). Se eu tratá-lo da maneira que eu trato a mim mesmo, eu subo ao seu nível e nós nos tornamos um todo. É assim que eu atravesso a Machsom.

Eu transfiro novas partes da minha inclinação ao mal, que tenho aqui neste mundo, para o outro. Antes de mais nada, eu saturo a minha atitude em relação a ele com a doação em prol da doação, corrigindo os chamados “erros”. Mais tarde, eu mudo para corrigir “as transgressões”. Dessa forma, eu elevo o meu ponto no coração, revelando a inclinação ao mal em mim. Como resultado, através da conexão apropriada com o outro, eu subo a um grau mais elevado.

O “outro” é a humanidade. A regra de amar ao próximo como a si mesmo se aplica ao povo regular. Parece que eu recebi um exercício: mudar a minha atitude para com eles. Sem o conhecimento deles, eu estou transferindo o meu “eu” para o mundo espiritual, realizando a etapa de transição. A ciência da Cabalá explica isso usando termos especiais, mas para simplificar: desta forma, nós adquirimos uma vida boa e segura para nós e nossos filhos.

Voltando à pergunta, o benefício de nossas convenções está no estudo e, mais importante, na conexão interna e na união. Somente quando estamos conectados, quando nos aproximamos cada vez mais, quando estamos nos anulando diante dos outros, somente assim temos algo com que nos dirigir ao mundo.

Em primeiro lugar, nós estamos levando o espírito de união. É por isso que nós precisamos de eventos de união, quando os amigos se reúnem por alguns dias. Nós estamos planejando realizar um grande encontro internacional em dezembro. Sem isso, não teremos o poder da união para transmitir.

Eu espero que a nossa convenção em dezembro ocorra em um novo nível. Então, todos os amigos que virão até aqui de todo o mundo receberão tanta força que eles serão capazes de transmitir a disseminação da Cabalá em todo o mundo como todos os eventos que estão acontecendo em Israel agora também chegarão finalmente a seus países. Haverá uma necessidade do método: mesmo que inconscientemente, o desespero que subjugará as pessoas abrirá seus corações para a união.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/08/11, “A Nação”

Tempestade Na Rede

Dr. Michael LaitmanNa Mídia: “A mídia social tem sido uma força poderosa para alimentar os distúrbios que começaram no sábado (06 de agosto de 2011) em bairros de Londres e mais tarde se espalharam para outras cidades, como Birmingham, Liverpool, Leeds e Bristol. Mensagens também foram enviadas via textos regulares e no Facebook.

“O sistema de mensagens BlackBerry era popular entre os jovens porque é gratuito, pessoal e compatível com multimídia, em comparação com o Facebook e o Twitter. Suas mensagens criptografadas dão aos agitadores um benefício adicional: a polícia não foi capaz de rastrear imediatamente o tráfego de mensagens da mesma maneira que com telefones celulares normais”. (Fonte:. huffingtonpost.com )

“Eles (os hacktivistas coletivos) uniram forças com outros hacktivistas com o objetivo de derrubar o gigante das redes sociais, e essa ação seria organizada ‘para o bem da vida privada’ – e, a fim de proteger a liberdade da informação”. (Fonte: b92.net)

“O grupo de hackers conhecido como Anonymous prometeu ‘destruir’ o Facebook em 5 de novembro… Os ‘hacktivistas’, famosos por se meterem com o governo americano e por seu apoio ao WikiLeaks, anunciaram que irão se concentrar em derrubar o site de redes sociais por causa de sua política de privacidade.

“‘O Facebook tem vendido informações a órgãos do governo e dado acesso clandestino a empresas de segurança da informação para que possam espionar pessoas de todo o mundo”.

“‘Os distúrbios estão em andamento. Não é uma batalha sobre o futuro da privacidade e da publicidade. É uma batalha pela escolha e o consentimento informado’”. (Fonte: dailymail.co.uk )

Meu comentário: Todas as revoluções, as atuais e as do passado, mergulharão na história. Todas elas aconteceram sob a pressão de uma força rígida e irresistível. No entanto, recentemente, nós temos estado sob a influência de uma nova força, a força integral da natureza, que nos empurra para a união, seja pelo sofrimento ou pela percepção da necessidade, e isso constitui a nossa única escolha.

Assim, nenhuma revolução nos trará um resultado positivo. O ex-primeiro ministro britânico Gordon Brown escreveu que tudo o que estava acontecendo acontecia apenas para nos obrigar a nos unir, para nos igualar com o mundo global da natureza. Mas ele não poderia prometer nada, porque a união só pode ser alcançada atraindo-se essa força sobre si mesmo. E a Cabalá, a ciência da correção do nosso egoísmo e da unificação acima dele, descreve como fazer isso.