Textos arquivados em ''

Os Estados Unidos E A Europa Estão Afundando Juntos

Dr. Michael LaitmanNas Noticias (do Financial Times): “Em Washington estão discutindo o teto do déficit, em Bruxelas estão encarando um déficit profundo. Mas, a base do problema é a mesma. Tanto os Estados Unidos (EUA) quanto a União Européia têm finanças públicas que estão fora de controle e sistemas políticos que são incapazes de resolver o problema. EUA e a Europa estão no mesmo barco que afunda…

“A idéia de que a Europa e os EUA representam duas faces da mesma crise tem sido lentamente amadurecida porque, por muitos anos, as elites dos dois lados do Atlântico enfatizaram as diferenças entre os modelos dos EUA e da Europa…

“Mas, as semelhanças entre os dilemas das duas regiões estão agora mais evidentes do que as diferenças – o montante do débito, uma fraca economia, um estado previdenciário progressivamente caro e incorrigível, medo do futuro e paralisia política são os pontos em comum…

 “Na Europa, a ideia de que o aumento de impostos pode ser parte da solução para elevar os débitos é incontestável. Nos EUA, os Republicanos se opõem à simples ideia de que o aumento de impostos está no centro do argumento político.

Apegados aos seus próprios problemas e diferenças, norte-americanos e europeus têm sido lentos em ver as conexões entre suas crises gêmeas. Mas, analistas no resto do mundo estão muito mais dispostos a reconhecer a tendência comum. Entre os lideres e intelectuais chineses, agora é prática padrão sugerir que os ocidentais de toda sorte devam parar de tentar “ensinar as lições à China” – devido à profundidade de seus próprios problemas políticos e econômicos…

Se a enfermidade do ocidente piorar, haverá a tentação de tentar uma cura nova e mais radical. Isso pode incluir um mecanismo em direção ao protecionismo e controle de capital. Se a globalização for de marcha à ré, então a China talvez possa experimentar sua própria crise política e econômica”.

Meu comentário: Finalmente! A ideia da completa interdependência e total impasse começa a amadurecer. Mas, aqueles que estão pensando de acordo com o velho esquema não sabem o que fazer depois. Assim, o reconhecimento desse fato é um passo à frente. Mais adiante, há um caminho em direção à uma nova guerra mundial ou diretamente a um novo mundo.

A Física Através Da Lente Da Cabalá

Na Conferência Internacional sobre Física Teórica 2011, que ocorreu na Universidade Pública de Moscou, em Moscou, Rússia, de 20 a 23 junho de 2011, Itzhak Orion, Ph.D. (Ben Gurion University, Israel) apresentou o nosso relatório conjunto intitulado “Nova Abordagem Quântica ao Princípio da Incerteza de Heisenberg”.

                               broshura-konferense-fizika_01                                      broshura-konferense-fizika_02

A Arte De Alcançar As Massas

Dr. Michael LaitmanNós precisamos da arte de alcançar as massas, e nós devemos fazer isso onde elas normalmente passam o tempo: na Internet. Nós precisamos ganhar uma posição segura nesse terreno, usando todo tipo de meios para influenciar a opinião da audiência.

Com a ajuda de centenas de milhares de nossos amigos, nós começaremos a mudar a atmosfera na Internet, de forma gentil, para não despertar antagonismo, mas constante. Não há um truque especial para isso, uma vez que toda a Internet está “à venda”, onde todo tipo de operações abertas e ocultas são executadas pelo público e por organizações secretas.

Portanto, nós temos que usar meios análogos. Nós não temos nada do que nos envergonhar. Nós temos uma meta: corrigir a humanidade e o mundo.

Alguns acreditam que a felicidade pode ser alcançada através do terrorismo. Para eles, o terrorismo é um meio de correção. O material deles quase soa convincente. Assim, o que há de tão ruim que contrabalancemos sua mensagem com uma de união e garantia mútua universal?

Da 5a parte da Lição Diária de Cabalá 13/07/11, “Arvut  (Garantia Mútua)”

Um Fio Dirigido Aos Cabalistas Do Passado

Dr. Michael LaitmanPergunta: Nós lemos as principais fontes Cabalísticas que contm a Luz. Existe outro meio de atraí-la?

Resposta: Você tem que aprender a manter a conexão com o sistema no qual as pessoas estão em doação. Você tem que manter a conexão com os Cabalistas, com as fontes primárias, uma vez que a Luz as preenche.

Nós estamos todos no sistema único de Malchut do mundo do Infinito. Tudo que acontece além disso são simplesmente vestimentas, ocultações, e cortinas atrás das quais nosso estado se torna mais escuro. Porém, tudo é a mesma Malchut.

Desta forma, desejando despertar os próximos estados, você estabelece contato com pessoas, almas, e desejos, que já estão corrigidos – com os Cabalistas. Você lê o que eles escreveram para manter conexão com eles, para estar o mais perto quanto possível do lugar deles no sistema geral.

De que outra forma você pode atrair a Luz que Corrige? Você precisa de um fio que se ligue à mesma ideia, à mensagem dos Cabalistas. Mesmo que você leia o texto traduzido, mesmo que a apresentação dele seja difícil para você e você prefira uma versão mais fácil, adaptada, a ideia em si é essencial para você. Ao menos em algo você deve estar conectado com o desejo do Baal HaSulam, Abraão, Rabbi Akiva, Ramchal, Ari, Moisés e etc. Você precisa de um fio que o conduza à parte corrigida do sistema.

Como pode ser de outra forma? Você pode falar da garantia mútua nas ruas? O que os egoístas que recitam slogans semelhantes pensam disso? Como os fãs de futebol, eles já estão prontos para denegrir qualquer um, porque o amor entre eles é sempre dirigido contra alguém mais. Assim é o egoísmo, e ele não entende mais nada.

A palavra “fascismo” também significa conexão, união, mas somente em oposição a alguém. Isso é o que pode acontecer se nós não dermos às pessoas a Luz que irá neutralizar essa atitude e disseminar a garantia mútua ao redor do mundo, rejeitando a possibilidade de amar alguns e odiar outros.

De outra forma, sem essa mensagem, regimes nazistas se instalarão. As pessoas se unirão para combater a crise e então se voltarão umas contra as outras.

Da 5a parte da Lição Diária de Cabalá 11/07/11, “Matan Torah  (A Entrega da Torá)”

Yanukovych: A Crise Global Não Acabou

Nas Noticias (Do en.ura-inform.com): “O Presidente da Ucrânia Viktor Yanukovych acredita que a crise econômica global não acabou. Ele afirmou isso na reunião de diretoria dos investidores domésticos e estrangeiros. ‘Eu não sou capaz de dizer que a crise econômica passou totalmente e que agora nós estamos vivendo um período pós-crise. Eu estou convencido que ela ainda não acabou’, observou  o Presidente.

O Chefe de Estado acrescentou que a crise mundial continua em países como a Grécia, Islândia, Portugal, e que é impossível prever quando ela irá terminar. Yanukovych também disse que a Ucrânia deve tomar parte na estimulação do desenvolvimento da economia mundial”.

A Luz De Uma Nova Vela

Dr. Michael LaitmanO Criador envia preocupações e problemas para a pessoa que Ele quer avançar, isto é, Ele a coloca em um “porão escuro”. E quanto mais a pessoa se desenvolve, mais aflita ela se sente, pois não entende porque está recebendo um vida tão amarga em comparação com os outros. O que ela ganha, e como ela avança trabalhando no escuro?

Mesmo se ela não se comparar aos outros, ela ainda não pode entender porque o Criador, o pai, a trata dessa forma. Como pode ser que Deus, que faz o Bem, da a ela uma vida tão dura e amarga por tão longo tempo?

Ela não entende isso até que termine seu trabalho. Afinal, a pessoa cresce até mesmo no porão. Ela aprende mais sobre seu estado e começa a entender que a causa desse sentimento de estar num porão escuro é sua própria atitude para com seu pai.

Ela tenta, a despeito do sentimento de escuridão, perceber isso como um tratamento especial. Ela precisa conectar esses sentimentos conflitantes e se aderir ao Criador acima deles, justificá-Lo até que cresça por causa disso. Então ela irá começar a tratar a escuridão do porão como a Luz. Ela começa a se conectar com os auxiliares do seu pai, com todas essas forças e condições que trazem uma nova luz, a luz de uma “vela”, no calabouço, e não com aquela luz que está disponível do lado de fora para todos os habitantes desse mundo.

Então, a luz da vela é acesa para ela no calabouço, mas não porque alguém lhe trouxe do alto a mesma luz que todos têm. Mas, lhe trazem uma outra luz e ajudam o rei. Então, especialmente nesse estado, a pessoa começa a ver que isso não é a escuridão, mas uma grande Luz, apenas diferente, nova! Esse é um novo nível, um novo mundo.

Ela cresceu porque nesses 20 anos ela trabalhou no porão ao invés de simplesmente esperar por sua libertação. A cada momento, ela teve que se esforçar, e por isso esse momento se foi e ela passou para o próximo. Assim, ela se conectou com todos os momentos.

Ela transformou a escuridão em luz ao terminar todas essas etapas. E todos os problemas e sofrimentos que ela experimentou se tornaram satisfação adequada para o Criador, que os dá àquela que agora entende e sente Ele e pode se regozijar com todos Seus tesouros e satisfações como o Criador, e não como outras pessoas.

Isto é, a pessoa deve crescer devido à escuridão e aos seus próprios esforços, até que ela entenda o que o Criador aprecia e que tipo de prazer Ele quer dar a ela. Assim, a pessoa sai do porão.

Porém, ela entra em outro mundo, no seu mundo, no seu nível, digno do filho do rei. Ela não é como qualquer outra pessoa a sua volta, a quem uma vez ela invejou. Toda aquela amargura e sofrimento que ela experimentou em relação a esse mundo a ajudou a libertar-se dele, a aprender sua atitude para com o Criador, e transformar seu relacionamento de mau em bom pela fé acima da razão.

Agora, ela entende o que é exatamente a riqueza do rei, e não aqueles pequenos prazeres com os quais os habitantes da cidade, desse mundo, se satisfazem. O prazer verdadeiro está na doação, e não na recepção de algumas migalhas que confortam todos os outros, vagabundeando pelas ruas da cidade.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 11/07/11, Carta do Baal HaSulam

Transformando-nos Juntos

Dr. Michael LaitmanNa época atual as ações físicas não determinam nada. A natureza está exigindo a atitude correta de nós. Esse é o problema. Nós não deveríamos distribuir ajuda gratuita às pessoas ou entregar tudo que temos. O que é pedido de nós é uma atitude diferente. Você tem que mudar a si mesmo ao invés de mudar o jeito que você age.

Até agora, nós agimos fisicamente, do jeito que o nosso egoísmo ou falso altruísmo desejava. Nós distribuíamos pão aos pobres e, falando de forma geral, tentávamos mudar o mundo do jeito que gostávamos. Mas, não foi suficiente. Os resultados falam por si só. De agora em diante, nós somos os que devem mudar.

Ao invés de mudar o mundo, nós queremos mudar a nós mesmos com a ajuda de forças externas. Essa é a nova tendência. Nesse caminho nós veremos como tudo que conseguimos planejar está se tornando corrigido.

Mas ainda é difícil para a pessoa entender isso. Ela pensa: “O quê? Eu tenho que mudar? Por que você não pega simplesmente mais 10% de impostos de mim?”. Assim, isso requer a opinião pública. Isso tornará mais fácil o que agora parece difícil. Então, não será mais difícil. Se todos começarem a pensar nisso, eu me unirei a eles alegremente. Afinal, a influência das pessoas ao meu redor trabalha por si mesma. Ela não depende de mim, eu não determino nada. Eu dependo dos outros.

Assim, nós não temos que nos voltar a cada pessoa individualmente. A coisa mais importante é mudar o ambiente, o modo geral de pensar no mundo. E o restante virá junto. 

Da 5a parte da Lição Diária de Cabalá 14/07/11, “Arvut”

Quando Os Problemas Não São Resolvidos Um De Cada Vez

Dr. Michael LaitmanPergunta: Quando uma pessoa começa a ouvir-nos, ela de forma natural começa a perguntar: O que devo fazer?

Resposta: Você tem de receber mais e mais informação acerca do facto de que o bem estar do mundo depende da boa conexão entre as pessoas. E depende totalmente disso. O dinheiro, o seu local de trabalho, a aposentadoria, férias, saúde, ecologia, clima, educação, relações conjugais – e qualquer coisa que você possa imaginar – não podem ser construídos ou corrigidos “diretamente”.

Qual o problema afinal? Se temos uma crise financeira, então imprimiremos mais dinheiro e dá-lo-emos para quem quer que tenhamos de dar. Há um problema com a Líbia? Então coloquemos pressão sobre a Líbia. Isto é tolice, mas não do tipo que possamos rir. É uma tolice muito amarga.

Não interessa que problema seja, hoje é impossível resolvê-lo directamente, muito embora era precisamente assim como agíamos no passado. Quão fácil era tudo: algo acontecia aqui e era corrigido aqui, algo acontecia lá e nós resolvíamo-lo lá. Mas isso já não funciona. Agora isto é impossível.

Acabámos num sistema fechado, e enquanto você conserta uma de suas partes, outra parte quebra-se. Hoje você tem de saber o sistema completo. Hoje você tem de incluí-lo dentro de si, pensar a nível global da forma que ele o faz, e senti-lo globalmente. Esta é única forma de você ter êxito.

Por que é que as reuniões do G7, 8 ou 20 são inúteis? Por que é que sequer um programa de governo para sair da crise funciona? Esta é a razão.

Temos de perceber que a garantia mútua é a solução e a abordagem correcta para qualquer problema.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 14/7/11

Qualquer Um Que Procura A União É Nosso Aliado

Dr. Michael LaitmanPergunta: Além da Luz como a força que corrige, como nós nos diferenciamos de outras organizações que reconhecem a unificação como o único meio de salvar a humanidade?

Resposta: Não nos diferenciamos. Além disso, por que não colaborar com essas organizações? Se elas de fato desejam unir as pessoas, nós podemos entrar em contato com elas.

Se um ou outro grupo, seja ele religioso, secular ou internacional, segue a direção da unificação, mesmo se for por uma meta de curto prazo, e se não for uma manobra de distração da parte dele, mas um verdadeiro objetivo, nos estamos definitivamente com ele. Já é um avanço que eles almejem à unificação. 

Eu não sei se tais organizações existem. Aquelas que eu tenho visto fazem negócios para ganhar dinheiro atrás de uma bela fachada. Mas, se existe alguma, nós ficaremos felizes de cooperar, uma vez que a união sustenta o sucesso do mundo, especialmente durante o tempo de uma crise crescente. Não há problema em unificar nossas forças com aqueles que já percebem qual é a solução.

No seu tempo, o Baal HaSulam foi à Polônia para se juntar ao proletariado que se ergueu numa aspiração em alcançar a união, o socialismo e o comunismo. Através disso, ele queria testar se havia uma chance de corrigí-los, de redirecioná-los um pouco para que assim a solidariedade deles fosse autêntica. Você não pensa realmente que ele levou os trabalhos do Ari consigo para estudar com os trabalhadores das fábricas, pensa? Obviamente, não. Ele também não tentou pedir que eles seguissem a Torá e os mandamentos no nível material.

Então,por que ele foi? O que ele pensou ao encontrar pessoas tão contrárias à imagem de um judeu religioso? Ele queria explicar a eles um pouco mais, dar a eles sua força para que o desejo deles de união tivesse uma forma mais correta, pelo menos num certo grau.

Sua viagem à Polônia desde Jerusalém é um exemplo que nós ainda não compreendemos. Nós vemos o Baal HaSulam como um ingênuo, uma vez que nós não vemos o aspecto espiritual nisso. Havia uma oportunidade lá, sem levar em consideração que ele não conseguiu o que queria. Mas, a força superior faz seus próprios cálculos a esse respeito. Ele foi lá porque havia uma chance real de sucesso.

Cabalistas Sobre A Natureza Do Homem E A Natureza Do Criador, Parte 22

Dr. Michael LaitmanCaros amigos, por favor, façam perguntas sobre estas passagens dos grandes Cabalistas. Os comentários entre parênteses são meus.

 

 Duas Formas de Descobrir a Plenitude

 

Duas forças pressionam-nos para nos desenvolvermos em equivalência de propriedades com o Criador:

  1. O caminho da dor, que nos empurra sem escolha;
  2. O caminho da Cabalá, quando incitamos que nos empurre em frente e somos cientes da importância de doar. Corrigindo-nos de forma a levar alegria ao nosso Criador aceleramos o caminho da correcção, e nos beneficiamos duplamente:

A.     Não temos de esperar que o reconhecimento do mal nos empurre para a correcção. Pelo contrário, o trabalho em prol do Criador desenvolve dentro de nós um reconhecimento relativo do mal sem sofrimento, mas mais rápido e agradavelmente para deleitar o Criador. Sentimos o quanto o egoísmo nos impede de sentir os prazeres de doar ao Criador.

 

 B.     Poupamos tempo uma vez que depende do reconhecimento do mal, que tem a ver connosco.

– Baal HaSulam, “A Essência da Religião e o Seu Propósito”