Últimas Notícias: Treze Minutos Sobre A Coisa Mais Importante

Dr. Michael LaitmanA crise que envolveu o mundo era muito evidente nas últimas convenções que realizamos, incluindo uma realizada na Itália há três semanas e, especialmente, há uma semana em Madrid, Espanha. Lá, a crise é muito evidente. As massas estão em desordem, e a taxa de desemprego entre os jovens é de 40%. E as coisas só pioram a cada dia. Há manifestações e protestos na rua, e muito mais.

Eu deliberadamente andei pelas ruas lá e conversei com as pessoas. Elas não sabem o que fazer e estão fazendo os protestos em frente a prédios do governo. Mas o governo também não sabe o que fazer. Todo mundo está confuso e ninguém é culpado. E tudo isso porque nós estamos diante de desafios da natureza.

Postos de trabalho não podem ser criados do nada. E para quê? Ao fazer isso nós só esgotamos ainda mais rápido os recursos naturais remanescentes, arruinamos o solo e poluímos o ambiente ainda mais. Nossos recursos hídricos e aéreos vão diminuir ainda mais rápido. Então, por que deveríamos estimular a economia que se deteriora? Só para dar trabalho às pessoas? Com este tipo de conseqüências, é melhor não lhes dar!

Na Espanha eu apareci no canal de TV mais popular no horário nobre. Em vez de falar por alguns minutos, o que foi planejado de acordo com o programa, a entrevista durou 13 minutos. Você pode imaginar – treze minutos nas notícias matinais, entre os relatos dos acontecimentos mais importantes da atualidade! Eles simplesmente não conseguiam terminar a entrevista.

Minha sugestão foi simples tornou-se um conselho prático: nós temos que sentar as pessoas para estudar. Eles devem receber subsídios do desemprego (que também será a estratégia mais eficaz para poupar dinheiro) e devem aprender sobre o tipo de mundo que vivemos, o que existe na nossa frente, e que tipo de desafio a natureza está nos lançando.

Isso não é capricho de alguém ou os interesses de determinado partido ou líderes de governo. Isto não é senão a natureza, que nos desafia. E o desafio é para nós mudarmos. Nós não temos que mudar nada além de nós mesmos.

Temos que nos tornar integrais  e globais, em conformidade com a actual crise. Afinal, a crise é a sensação da própria falta de conformidade com a natureza circundante. Portanto, se nós corrigirmos a nós mesmos dessa forma, tudo se tornará equilibrado e atingirá a harmonia. Isso é o que as pessoas devem aprender.

A entrevista recebeu uma resposta positiva generalizada em toda a Espanha, bem como na América Latina e América do Norte, e isso porque esta realmente é a única forma sensata de sair da situação que foi criada. E a Espanha não está sozinha. Grécia, Islândia, Itália e outros estão em uma situação semelhante, e há muitos outros países gradualmente entrando nesta crise. Em outros lugares a crise está vindo de diferentes maneiras.

É assim que a natureza coloca uma tarefa clara diante de nós: nós temos que mudar. Nós temos que ser parte integrante da natureza como tudo que ela contém: os níveis inanimado, vegetal e animal. O homem não deve pensar que está acima da natureza e que pode fazer tudo que deseja. Sua tarefa mais importante é tornar-se, de forma consciente, parte integrante do todo.

Ao tornar-se parte integrante da natureza, ele começa a entender o que ela é e, de repente, descobre novas profundidades nela: os mundos de Assiya, Beria, Yetzirah, Atzilut, Adam Kadmon, e o mundo do Infinito. Ele já não se esconde da natureza com seu egoísmo, mas começa a senti-la como transparente. Ele finalmente entende e torna-se consciente das forças que controlam tudo, inclusive ele próprio.

Esta é a tarefa que estamos enfrentando hoje. Portanto, se desejarmos isso e usarmos a força da aspiração para frente, que existe em muitas pessoas no mundo, nós realmente aspiraremos à auto-correção, a revelação do mundo, para sair do estado de sonho, do estado de inconsciência. Então, nós atingiremos a igualdade total com a natureza, o nível do Criador.

Da 1ª lição na Convenção de Moscou 10/06/11