O Mal Sob O Microscópio

Dr. Michael LaitmanNós não podemos desfrutar de más notícias. Por que não poderíamos chegar à correção final de forma positiva? Tudo o que temos a fazer é encontrar “uma agulha no palheiro” (1% do mal em 99% de bem) e começar a trabalhar. Tudo depende de nossa percepção do mal, da sensibilidade a ele. Esse é o propósito da sabedoria da Cabalá: desenvolver em nós a sensibilidade para a realização do mal

Nós temos que descobrir o mal em miligramas, “sob o microscópio”, o que será suficiente para ver quão enorme e insuportável ele é. Os sábios disseram que o justo vê a inclinação ao mal como uma enorme montanha. Em outras palavras, a última gota do mal ainda parece monstruosa para eles. Enquanto isso, os ímpios pensam que o seu mal é tão espesso quanto um fio de cabelo: “O que podemos dizer?”.

Assim, tudo depende do quão consciente você está e que fator de aumento sua “lupa” possui. Portanto, nunca devemos nos sentir bem em relação à agitação, fome e outros problemas do mundo que continuam a nos inundar. Devemos cultivar a realização do mal, e é isso que a nossa disseminação da Cabalá deseja despertar na humanidade.

O que estamos disseminando? Nossa autoridade? Não. A autoridade do Baal HaSulam? Não. A autoridade do Criador? Também não. Nós queremos que as pessoas aprendam a autoridade da inclinação ao mal, o ego, que comanda o show e é a causa de todos os infortúnios. Se elas estão exigindo derrubar seus governos, elas podem, ao menos, tentar entender que devemos nos desfazer do poder desse “rei velho, estúpido” em nós mesmos.

Isso é o que devemos demonstrar, para que o homem compreenda melhor quem detém o controle sobre ele e quem deve se encarregar de todos os infortúnios e problemas. A nossa fuga do mal é determinada pelo quão consciente nos tornamos disso. A rejeição do mal é a força motriz do nosso crescimento. Isso é tudo que precisamos.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 26/05/11, Prefácio á Sabedoria da Cabalá