O Perigo Não Passou

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, Os Escritos da Última Geração: Não há qualquer esperança que os Nazis morram quando os aliados ganharem, porque amanhã os Anglo-Saxónicos abraçarão o Nazismo, uma vez que eles também estão no mundo da democracia e Nazismo.

Nenhuma nação desenvolvida pode evitar um regime Nazista, a não ser que evitemos esta doença tomando um remédio poderoso: corrigir o egoísmo que está integralmente trancado em si mesmo. Por que é que o Nazismo, especialmente o fascismo, é tão atractivo? “Fascio” em Italiano significa ligação, unidade. Esta é a resposta do porquê as pessoas gravitam para ser um todo. Portanto, ele ameaça especificamente as nações desenvolvidas. O seu ego está a crescer, e elas começam a sentir a necessidade de se unirem, uma vez que isso está programado na natureza.

Mas as suas acções são baseadas nas forças do egoísmo: as pessoas desistem de ganhos pessoais e tornam-se nações unificadas. Elas querem ser totalmente iguais, se não em termos de posse, pelo menos em termos de solidariedade geral. Camponês e primeiro-ministro iguais, eles partilham o orgulho nacional que colocam acima de todas as outras pessoas.

Isto é, de facto, um tipo de “unidade nacional” que o nosso desenvolvimento tem pedido, uma resposta à procura do tempo, que não inclui a correcção do egoísmo. Por outras palavras, o fascismo é a resposta à chamada da natureza por unidade. O chamamento em si mesmo é claro; ele sente-se no tempo certo e correcto, e de forma a ficar mais forte, as pessoas começam a olhar para outras nações com desdém. Aos seus olhos, as outras nações que estão longe, não percebem ou sentem, e não estão preparadas para este chamamento.

É de aqui de onde vêm todos os ditadores, que unem a nação, todos os nazis e fascistas. Essencialmente, eles respondem a uma certa questão. Assim, o perigo ainda levita sobre nós. Ele ainda não passou para a humanidade e os eventos do século XX formam uma mera “demonstração” do que ainda pode ocorrer. Fascismo e Nazismo ainda nos ameaçam.

Da 4ª parte da Lição Diária  de Cabalá 2/5/11 sobre “O Dia em Memória do Holocausto”