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“As Coisas Que Vêm Do Coração, Entram No Coração”

Dr. Michael LaitmanShamati # 25: Com respeito às coisas que vêm do coração, entram no coração. … A questão é que quando alguém ouve as palavras de seu professor, imediatamente concorda com ele, e resolve observar as palavras de seu professor com o seu coração e alma. Mas, depois, quando ele sai para o mundo [para um ambiente diferente] , vê, cobiça, e é infectado com uma multiplicidade de desejos vagando pelo mundo, e ele e sua mente, seu coração, e sua vontade, são anulados perante a maioria.

… Ele se confunde com seus desejos e é levado como ovelha para o matadouro. Ele não tem escolha; ele é obrigado a pensar, querer, desejar, e exige tudo o que a maioria exige. Nesse caso, há apenas um conselho: apegar-se ao seu professor e aos livros [no nível interno]. Isso é chamado de “[Ser alimentado] da boca dos livros e da boca dos autores”.

Uma pessoa que nasce e vive neste mundo material desenvolve-se em um ambiente que está longe da espiritualidade e, obviamente, não consegue entender nada no caminho espiritual. Mesmo que ela tenha uma aspiração à espiritualidade, esse ponto está imerso no desejo egoísta, que é cercado pela sociedade egoísta. Portanto, ela não tem nenhuma chance de se desenvolver corretamente.

Só uma pessoa que faz o seu caminho no ambiente correto merece o desenvolvimento espiritual. Este é um ambiente que tem um professor, e um grupo que realiza os conselhos do professor. Além disso, este grupo deve estudar as fontes Cabalísticas autênticas, mas isso já é o resultado da forma como eles aceitam a orientação do seu professor.

Portanto, a linha de fundo é que o desenvolvimento do grupo depende do professor, o Rav (que significa “grande”). À medida que os estudantes são capazes de anular a sua opinião em relação à opinião do professor, é assim que eles vão se desenvolver. Isso porque o ambiente espiritual é baseado na opinião, no pensamento e no método do professor, bem como no reconhecimento de sua  autoridade.

Uma condição necessária para o aluno é veificar constantemente quem e o que determina a sua opinião. Afinal, ele está sob a influência de duas forças e deve sempre decidir que a opinião do professor tenha força maior do que sua própria opinião. E se ele não sente qualquer tipo de luta e resistência, isso significa que ele não fez esta verificação e, em vez disso, pensa que está tudo bem do jeito que é.

Às vezes, o aluno vai contra a opinião do seu professor e acha que ele tem uma compreensão melhor de como deve agir a partir do ponto de vista da sua lógica e razão. Isto é, ele não anula a si mesmo. Mas, anular-se significa que ele vai contra a sua vontade, contra a sua lógica.

Se ele permanece nessa resistência, isso significa que ele escolhe o caminho espiritual e avança sobre ele. Mas, se não houver oposição e luta interior, então surge a pergunta: Será que ele não chega a compreender que está sempre seguindo a sua própria opinião, o tempo todo pensando que está avançando corretamente?

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 25/05/11, Shamati

Um Amortecedor Contra Os Golpes Da Natureza

Dr. Michael LaitmanA crise toda decorre do fato de que o mundo se conecta egoisticamente e a propriedade integral da natureza colide com o ódio mútuo entre todos os países e nações. Assim, se nós ficarmos entre eles, como uma força que cria um amortecedor e amortece essa colisão, nós diminuiremos a crise. E quando esses dois opostos colidirem, suavizado pelo amortecedor que absorve o impacto, eles não baterão um no outro com força total.

É por isso que o nosso lugar é de honra e localiza-se no meio, entre as forças positivas e negativas da natureza. Estando no meio, nós temos que conectar toda a força negativa da humanidade a nós mesmos e ligá-la com a natureza positiva do sistema de criação. O nosso grupo mundial é este amortecedor, a força de ligação.

As pessoas estão falando sobre o fim iminente do mundo, mas nós temos que concluir nossa tarefa. Por um lado, nós temos de estabelecer uma conexão com a natureza, com todo o sistema da criação, através da nossa união. Por outro lado, nós temos de entrar no mundo com a disseminação da sabedoria da Cabalá para todos. Nós temos que conectar essas duas partes.

O nosso grupo está no meio; o resto da humanidade está à esquerda de nós, e a natureza, que está em equilíbrio, está à direita. Assim, por um lado, nós temos que nos unir, e isso nos conectará com a natureza, com o sistema da criação. Por outro lado, temos de disseminar a Cabalá no mundo.

A Shock Absorber Against The Blows of Nature

Esta é a nossa predestinação, e sem ela, o mundo não alcançará a correção. As forças perfeitas da natureza não serão capazes de chegar a este “mundo oposto”, o mundo da humanidade não corrigida, se nós não conseguirmos ficar entre eles como um amortecedor.

A parte que nós usamos para a união entre nós e que queremos conectar com a perfeição da natureza é chamada de Galgalta Eynaim (GE) (GAR de Bina). A parte que nós usamos para manter contato com toda a humanidade é chamada de AHP (ZAT de Bina). Assim, nós unimos tudo em um único sistema e inspiramos tudo.

A parte equilibrada da natureza é Keter e Hochma. Nós estamos no meio, no terço médio de Tifferet. O AHP (Netzah, Hod, Yesod e Malchut) está abaixo de nós. Somente nós, a parte central de Tifferet, temos a liberdade de escolha. Desta forma, nós conectamos todas as partes da criação em dez Sefirot.

Assim, tudo depende de nós. E não é necessário esperar até que o mundo sinta e compreenda isso. Como resultado do nosso amor, nós temos de ajudá-lo a chegar a essa compreensão, tanto quanto possível. Nós temos de ajudar, não só através de uma ação mais ampla na mídia, mas através da nossa profunda compreensão dos sistemas internos do mundo e da conexão entre todas as almas. Isso não depende de presidentes e primeiros-ministros, mas apenas de nós.

Da 1ª Lição na Convenção de Roma, em 21/05/11

A Saída Do Labirinto Do Sofrimento

Dr. Michael LaitmanA ciência da Cabalá revelou-se a nós desde tempos imemoriais. Em essência, é a primeira ciência descoberta pela humanidade na forma de ensinamento sobre a estrutura do mundo. Contudo, à semelhança do que é hoje, nas gerações anteriores, a maioria das pessoas não precisavam dela porque o seu ego ainda estava a evoluir. Nós passámos por todas estas reencarnações, desenvolvendo de geração para geração, e a vida parecia boa. Estivemos lutando constantemente para novas concretizações, desejando satisfazer-nos com prazeres maiores.

A sabedoria da Cabalá disse milhares de anos atrás que a sua busca por prazer é apenas uma corrida para a máquina interna a trabalhar dentro de nós, e não nos dá verdadeira satisfação. Tudo é falso; estamos simplesmente a brincar com os nossos desejos, com estes desejos transitórios, que desaparecem instantaneamente. Qual é o ponto em tudo isso?

Ainda assim, as pessoas não quiseram ouvir isso. Apenas alguns se perguntaram sobre o significado da vida: Qual é o propósito da vida, esta corrida entre nascimento e morte? Estas poucas pessoas desenvolveram a sabedoria da Cabalá cada vez mais. Elas descobriram que de facto, este jogo que o nosso ego (a nossa natureza) joga conosco é apenas um jogo mortal; que por acaso caimos numa trituradora que nos tritura, empurrando-nos constantemente para acções indesejadas: quer prazeres que não podemos recusar ou sofrimentos de que tentamos escapar.

Assim, sob a influência destas duas forças, prazer e sofrimento, eu corro constantemente como um pequeno animal. Elas batem-me, eu fujo para evitar os golpes. Elas mostram-me prazer, eu apresso-me para tal. Acabo a minha vida preenchendo os meus dias com esta corrida.

Observando tais desenvolvimentos da humanidade, estas pessoas procuraram uma via fora desta corrida sem sentido, até que descobriram que todo este processo tem um fim. Perceberam que não vivemos numa corrente infindável de vida entre duas forças, bem e mal, na procura eterna por prazeres e fugas de um sofrimento sem fim, tentando melhorar a nossa vida e evitar o mal. Elas descobriram que finalmente chegamos ao fim deste desenvolvimento.

Este fim está a tomar lugar precisamente hoje, depois de um processo longo de evolução humana. Somos a primeira geração que, depois de um número de reencarnações, como resultado do desenvolvimento de todas as gerações passadas, começa a perceber o que lhe acontece.

Começamos a reconhecer que atingimos certa satisfação, e muitas pessoas ficaram desapontadas com essa corrida. Embora não percebam que durante a sua vida inteira elas andam atrás de prazeres e fogem de sofrimentos, elas sentem mesmo frustração e mergulham na depressão. Muitas pessoas começam a perceber que isto é loucura, não vida: chegar a este mundo devido a certa corrida e depois deixá-lo como se entrassem num casino, apostassem e saissem, não tendo feito nada, porque elas foram forçadas a fugir da dor e a ir atrás de prazeres.

Assim, elas chegaram à percepção que isto evidentemente não é assim, porque nada na natureza ocorre sem um propósito. Tudo nela é precisamente determinado pela ordem da causa e efeito, e este processo inteiro é, aparentemente, ditado pela lei de desenvolvimento que deve levar-nos a certo objectivo.

Embora este processo seja muito longo e pareça ilógico, na verdade, uma lógica interna especial está escondida nele: nós devemos reconhecer o mal inerente na nossa natureza, de forma a obter o bem dela. A possibilidade de atingir esta bondade aparece actualmente, se nós aceleramos o reconhecimento do mal.

É por isso que a ciência da Cabalá tem sido revelada de forma que não avancemos como antes, por um caminho longo e aleatório, numa escolha infindável entre bem e mal, encontrando sempre problemas, resolvendo-os e fugindo para algo melhor, mas que depois de muitas pesquisas, tendo ficado frustrados no caminho anterior, desejemos ver o que nos espera e avançamos conscientemente.

Esta sabedoria da Cabalá é divulgada por tais pessoas. O ponto no coração desperta nelas e não lhes dá descanso. Elas chegam ao lugar onde podem ganhar conhecimento sobre como definir o caminho correcto para elas próprias, não andando às voltas, mas directas, de acordo com a lei da natureza, tornando-se como ela e usando-a correctamente.

No fundo, não somos patrocinados nem nos são garantidos milagres; nós apenas conhecemos a lei. Em vez de atingir um objectivo aos ziguezagues, vamos directo, se quisermos seguir esta lei. Este é um caminho mais curto e fácil, mas ao mesmo tempo mais complexo. Afinal de contas, temos de estudar e perceber esta lei em nós mesmos em vez das forças da natureza nos amassarem como massa, moldando-nos em suas formas. Nós próprios temos de participar nisto, talhando em nós mesmos a forma pedida pela natureza. Se tivermos sucesso, damo-nos a mesma forma que devemos adquirir no fim, atingindo o propósito da criação.

Da 1a Lição na Convenção em Roma em 21/05/11

Cabalistas Sobre A Abordagem Ao Estudo Da Sabedoria Da Cabalá, Parte 3

Dr. Michael LaitmanCaros amigos, por favor, façam perguntas sobre estas passagens dos grandes Cabalistas. Os comentários entre parênteses são meus.

A Importância da Preparação para o Estudo

Assim, o estudante compromete-se, antes do estudo, a se fortalecer na fé no Criador e em Sua orientação na recompensa e castigo. A pessoa deve dirigir o seu trabalho para os mandamentos da Torá (sua própria correção), e, desta forma, ela receberá o prazer da Luz nele. Sua fé (em tal ato de correção) irá fortalecer e crescer através do remédio nesta Luz….

Então, o coração da pessoa deve estar certo de que a partir de Lo Lishma (para si mesma), ela chegará à Lishma (em prol da doação ou do Criador). Assim, mesmo que ela não tenha sido recompensada com a fé (a propriedade de doação), ela ainda tem esperança através da prática da Torá. Pois se ela define o coração e a mente para alcançar a fé (doação ao) no Criador, dessa forma não há mandamento maior do que esse.
– Baal HaSulam, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot”, ponto 17

No Aperto Dos Opostos

Dr. Michael LaitmanAté agora evoluímos sob a influência de duas forças opostas. Hoje, quando a colisão destas duas forças se torna ameaçadora, o nosso objectivo é levá-las à harmonia mútua.

Para fazer isto, temos de criar resistência entre elas, uma certa “resistência” (R) localizada entre o positivo e o negativo. Então, iremos obter uma “lâmpada” ou um “motor”. Ao colocar uma resistência entre os opostos, receberemos certa revelação, que iremos sentir em nós como a manifestação do positivo e do negativo juntos.

Como podemos fazer tal “resistência”? Queremos usar ambas as forças, a positiva e a negativa, como um todo único. É por isso que o homem é composto de duas forças. Até o momento em que a força negativa (o nosso egoísmo) não nos desenvolvesse por completo, não podíamos proceder com este trabalho; não sentimos o conflito, a colisão.

Mas hoje, começamos a descobri-lo. O nosso mundo, a nossa vida, a nossa natureza está apertada entre as duas forças, e não queremos saber como livrar-nos disso. O egoísmo está de um lado, com o sinal negativo, e o poder na natureza (o Criador) está do outro lado, com o sinal positivo.

A força positiva da natureza doa, dá vida, desenvolve, mas a força do nosso egoísmo quer absorver tudo para seu próprio prazer, quebrar e destruir. Vemos muitos exemplos da sua actividade no nosso mundo. Se não fosse pelo poder da natureza que nos para e evita que façamos o que quer que queiramos, teríamos destruído o mundo inteiro na altura em que lutávamos com paus e pedras.

O objectivo da força da natureza é levar-nos em frente para que nos tornemos mais inteligentes, mais desenvolvidos, e mais perigosos ao mesmo tempo. Isto enche-nos de medo diante do uso de nossas armas sem ponderação.

Assim, chegámos ao nosso estado actual e agora temos de criar resistência entre as duas forças.

In The Grip Of The Opposites

Para lhe dizer a verdade, esta resistência é chamada “humano” (Adam). Tornar-se-à a nossa propriedade que inclui ambas forças. Temos de formar, moldar-nos como argila, espátula, removendo qualquer excesso de material e deixando apenas a forma necessária. Nós recolhemo-lo na fronteira entre as duas forças opostas, e a sabedoria da Cabalá ensina-nos como conseguir isto.

Da 2a Lição na Convenção em Roma em 21/05/11

Aprender A Ver O Bem

Dr. Michael LaitmanPergunta: A Cabalá ensina que o Criador é bom e faz o bem, mas como conciliar isso com a vida cheia de problemas e dor?

Resposta: O Criador é bom e faz o bem, mas a pessoa tem que chegar a esta conclusão, chegando a semelhança de propriedades com Ele. No entanto, se eu sou um filho mau e desobediente, e não quero ouvir o que minha mãe me diz, ela grita e depois castiga-me. E eu digo que minha mãe está zangada, como uma criança repreendida normalmente pensa.

Seus gritos e palmadas foram de propósito, porque ela queria que eu me portasse bem. Como posso ver que por trás de tudo o que me acontece está uma boa atitude em relação a mim, mesmo se eu a perceber como má, como faz a criança? Como posso entender que onde eu me sinto mal, eu preciso  completar a mim mesmo e a minha atitude para com a natureza, a humanidade, o grupo: para corrigir o meu ego, para sentir que isso é bom?

Aquele que se esforça para realizá-lo o mais rapidamente possível e está pronto para localizar o lugar que dentro de si mesmo precisa de correção, começa a ver que o mundo é realmente  bom e que o Criador é bom. Exatamente no mesmo lugar onde nos encontramos agora neste mundo, nós começamos a sentir a revelação das forças da natureza que permeiam tudo e conectam todas as partes da criação:inanimada, vegetal, animal, e falante.

De repente, começamos a ver o mundo espiritual, em vez deste! Começamos a revelar mais e mais  forças: as forças eternas que regem nossa existência. Então, este mundo parece estar a desaparecer, torna-se transparente, trêmulo. Mesmo agora, ele é “virtual” e só existe na minha mente, e só me parece como se eu o visse de fora . Isto é como nós corrigimos a nossa percepção.

Acontece que todos os seus problemas e dificuldades são uma indicação de suas falhas; elas apontam para o local avariado, dizendo: “Corrija aqui! E ali também!”. Se você fizer isso rapidamente, você certamente irá corrigir a imperfeição.

Se você não sabe a quem recorrer, procure o grupo. Se você se conectar com o grupo e estiver pronto a dar o que eles precisam para a unidade, estiver pronto para ser influenciado por eles, você nunca vai errar.

Da 1ª Lição na Convenção de Roma, em 21/05/11

Precursores Da Crise Moderna: Um Breve Estudo Desde O Início Da Criação

Dr. Michael LaitmanA sabedoria da Cabalá falá-nos sobre a realidade inteira. Começando no início do desenvolvimento, leva-nos através de todas as suas etapas até a conclusão.

O ponto inicial é a força superior chamada “natureza” ou “o Criador”. Não tendo nenhuma idéia sobre o que a precedeu, passamos a conhecê-la como uma mãe. Não havia nada antes delea. Nossa história começa a partir do momento em que a força superior começou a criar os níveis de matéria:inanimada, vegetal, animal e falante.

Em primeiro lugar, ela usou sua própria força para formar a forças de suporte que a compõem e criam. Estas forças imediatamente dividiram-se em duas: a matéria da criação e a força do Criador, em outras palavras, mais e menos, luz e escuridão que afectam a matéria para a desenvolver. Sob a influência dessas duas forças, a matéria começou a reagir, responder, experimentar sensações, e assim evoluir.

Uma dessas duas forças, chamada “linha direita”, é preenchida com a natureza do Criador (amor e doação)e, como resultado, é capaz de dar vida à matéria. A outra força é a força do egoísmo, oposta ao Criador e agindo de tal forma, a despeito Dele. No entanto, na realidade, ambas as forças operam de acordo com o programa superior.

O Criador age de cima com a sua única força que está dividida em duas: as forças de doação e recepção. Nossa matéria está entre elas. Assim, estas duas forças colocam-nos em movimento. Elas afetam a matéria e estimulam o seu desenvolvimento nos niveis inanimado, vegetal, animal e falante.

Forerunners Of The Modern Crisis_01

No início, este desenvolvimento afeta apenas as forças que gradualmente formam a matéria, até que a matéria não atinja a fase final. Então, a matéria explode. Graças a esta explosão, um único evento ocorre. As duas forças, pólos positivo e negativo, misturam-se. Anteriormente, elas trabalhavam na matéria de ambos os lados, e agora alcançam a quebra, tornam-se incluídas uma na outra e coexistem na matéria, misturadas de tal forma que é impossível distingui-las, como numa grande confusão.

Até agora, o processo ocorreu apenas no nível das forças, do pensamento e do programa. No entanto, agora a força transforma-se na matéria deste mundo. Primeiramente, o lugar para o nosso espaço surgiu como resultado do Big Bang. Anteriormente, não havia espaço para o nosso universo. Depois, a matéria começou a desenvolver-se a partir da centelha de energia espiritual, a partir de um pequeno ponto de Luz. Essa minúscula partícula de Luz espiritual foi suficiente para criar a matéria para todo o universo.

Além disso, durante o seu desenvolvimento, a matéria criou as galáxias, o Sistema Solar, e a Terra, onde estamos crescendo no mesmo sentido, nos niveis inanimado,vegetal, animal, e falante, paralelamente ao desenvolvimento espiritual.

Forerunners Of The Modern Crisis_02

Como resultado, no quarto nível de desenvolvimento, a força do Criador e a sua força oposta finalmente misturam-se, e encontramo-nos na situação atual.

A preparação está concluida. A partir de agora, temos que verificar o que fazer a seguir. Temos duas forças misturadas uma com a outra. Elas completaram o seu desenvolvimento e chocam-se entre si dentro de nós, tanto que não sabemos o que fazer. Sentimo-nos mal.

Aqui, encontramos a sabedoria da Cabalá, o método que nos permite equilibrar e unir estas duas forças, que estabelece o equilíbrio e a harmonia entre elas.

Da 2ª Lição na Convenção de Roma, em 21/05/11