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Momentos De Cabalá – Centro Do Grupo

Faraó: O Escravo Fiel Do Criador

Dr. Michael LaitmanSe pudéssemos ver o jogo que o Criador faz conosco, entenderíamos que tudo o que acontece em nossas vidas é para nos levar para o único objetivo: a necessidade de recorrer ao Criador. A força que gradualmente se desenvolve em nós e nos força a recorrer a Ele é chamada de “Faraó”, o escravo fiel do Criador.

O Faraó astuciosamente nos engana, nos dá golpes e obstáculos ao longo do caminho: este é todo o trabalho do Faraó. Nosso progresso depende de como nós aceitamos esses golpes, decepções e oportunidades. Nós não devemos olhar para isso como uma ocorrência casual, mas ver “a mão orientadora” do Criador e pensar em como reagir a ela. O esclarecimento dessas situações é o que nos ajuda a avançar.

O esclarecimento ocorre apenas por meio de nossa conexão, porque só então temos um ponto de vista correto, que nos permite entender o que o Criador quer. Por fim, ele vai exigir que nos unamos como “um homem com um coração”. Se olharmos para tudo que nos acontece a partir deste ponto de vista, pronta e corretamente revelamos o que a força superior quer de nós. Isto é muito simples, mas somente se a pessoa não deixa de ver tudo o que está acontecendo consigo a partir deste ponto de vista correto.

Todos os golpes e preocupações estão nos levando a adquirir a qualidade de doação. Nós viemos por causa do nosso egoísmo e orgulho, até que todos estes golpes e mudanças formem uma atitude correta dentro de nós que nos permite entender onde estamos em relação à força de doação.

Mas no momento em que mudamos, compreendemos que tudo isso foi feito por amor. O Criador não quis impor seu poder e nos fazer curvar. Ele não estava com ciúmes do nosso amor e compromisso para com o Faraó. Foi só o Seu grande amor por nós que O forçou a gradualmente nos ensinar. Ele sofreu mais do que nós, com tudo o que estava acontecendo conosco, da mesma forma que os pais sofrem quando dão injeções e remédios amargos ao filho doente.

Nunca houve nem jamais poderia haver qualquer tratamento negativo por parte do Criador. Só pode haver amor absoluto.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/0411 , Baal HaSulam, Carta 10

Trabalhar Em Sintonia Com O Superior

Dr. Michael LaitmanNós devemos tentar reconhecer todos os estados que antecipamos, vendo diante de nós a fuga do Egito enquanto ainda estamos no Egito, agora, quando trabalhamos no grupo. Apesar do poder do egoísmo, queremos revelar o mundo espiritual, aqui e agora. Somente ao nos esfroçarmos é que atrairemos a força que fará isso por nós.

Precisamos encontrar o lugar onde queremos ser um, para entendermos como nos esforçarmos e exirgirmos a união. Nós fazemos tudo o que pudemos através do nosso próprio esforço e do esforço do superior. Nós imploramos, exigimos dele e O atraimos para que Ele nos ajude enquanto ainda lembramos em oferecer-lhe nossa contribuição.

Apenas quando tivermos uma idéia clara do lugar, do esforço, e da natureza de nossa ação tomaremos a decisão certa.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/04/11, “Isto É Para Judá”

O Amor Não Pode Se Tornar Um Hábito

Dr. Michael LaitmanPergunta: Será que a preocupação com os amigos alguma vez se tornará minha natureza?

Resposta: Não, não se tornará. Só o egoísmo, que me governa, pode ser natural. Todos os outros estados estão acima dele e podem ser alcançados pelo esforço constante.

Sair da espiritualidade é o mesmo que a levitar acima da terra no nosso mundo. Você não pode simplesmente suspender-se no ar. Isso requer uma força que vai sustentá-lo, apesar da força da gravidade. A gravidade é a força do nosso egoísmo. Ele sempre me puxa para baixo; por isso, tão logo eu esqueça o objetivo, eu imediatamente caio no chão.

Se eu quero unir-me com os outros, antes de tudo devo esforçar-me constantemente em “flutuar no ar”, na aspiração à unidade. Não há meio termo neste caso: No instante que eu me esqueço, eu caio.

É por isso que eu importar-se com os outros nunca se tornará um hábito ou uma segunda natureza. E devemos ser gratos por isso, já que assim temos a chance de realizar o nosso livre arbítrio a cada segundo.

Se fosse o hábito que me movesse, eu seria um anjo. O anjo obedece sua natureza: a natureza da doação. Ele paira no ar porque é “mais leve que o ar” e não é afetado pela força da gravidade terrestre egoísta. Mas um ser humano é.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/04/11, “Isto É Para Judá”