A pessoa começa com o ponto no coração, a gota de sêmen espiritual. Ela não tem nada mais do Mundo Superior.

Ela é colocada em um ambiente enquanto que, ao mesmo tempo, ela é separada e distanciada dele pelo sentimento de repulsão e depois, de ódio. Todos os sentimentos possíveis vêm do fato de que “existe eu e o ambiente” que essencialmente engloba o lugar da quebra.

Toda a oposição, repulsão, colisões, fricção e distúrbios são obtidos pela revelação da distância entre a pessoa e os outros, a revelação do lugar quebrado entre ela e o ambiente. Ao identificar corretamente esse lugar, dentro dele a pessoa descobre o Criador, a Luz que preenche sua correta atitude para com o próximo.

Dessa forma, meu desejo corrupto está entre eu mesmo e o ambiente. Tão logo eu o corrijo, dentro dele eu revelo o Criador. Meu “eu” é somente um ponto de ascensão, o ponto de aspiração que eu recebo no centro da minha vida que é o começo da minha contagem espiritual ou desenvolvimento espiritual.

Tudo se expressa sob a condição de que eu imagine corretamente o quadro da realidade dentro da qual eu existo. Onde está o ambiente que pode me apoiar? Afinal, eu continuamente revelo a falta de aceitação dos outros, da meta, e do Criador. A cada momento eu tenho que verificar a mim mesmo. A Força Superior, a Força de doação, o Criador é importante para mim? Ela se eleva acima de tudo?

Ascender, despertar, e se importar sobre fazer essa análise constante só pode vir sob a influência do ambiente correto.

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Da 1a Parte da Lição diária de Cabala, 16/2/11, Escritos do Rabash

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