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Como Pedir

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como eu sei que o meu pedido ao Criador vem do lugar certo? Será que eu estou realmente lá, onde é permitido pedir?

Resposta: O meu pedido é válido se eu sentir que ele é contra o meu desejo, se posso elevar-me acima dele e pedir do fundo do meu coração, e se posso apreciar a ação, que é contra o meu desejo inicial.

O acoplamento por golpe (Zivug de Hakaa) ocorre no estado em que eu, internamente, sinto que quero agradar a mim mesmo, mas acima dele sinto que a minha ação se opõe a esse desejo. Eu desfruto da minha capacidade de resistir a ele. Então, esse prazer não é para mim, como se eu me recusasse a roubar. O que importa aqui é até que ponto eu me associo com os amigos e, através deles, em conjunto, com o Criador.

Se eu estou disposto a realizar tal ação interna, então eu estou perto do ato de doação, e é isso que me traz satisfação, a qual, certamente, não é dirigida a mim.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 04/02/11, Escritos do Rabash

Conectar-se Com Os Amigos É Conectar-se Com A Meta

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que eu preciso fazer para aplicar os conhecimentos da Cabalá no meu cotidiano? Eu percebo uma grande discrepância entre o que aprendo e o que sinto.

Resposta: Há apenas uma solução: acelerar o seu desenvolvimento. Para isso, será preciso mais estudo e uma maior conexão com seus amigos. Não se exige riqueza, honra, poder, ou algum outro esforço, somente o pensamento de nunca esquecer isso.

A chave é a nossa interconexão. Apesar da relutância da pessoa, ela quer se esforçar e manter a conexão com os amigos, a fim de ter uma consciência contínua da importância da meta. E quando ela alcança isso, ela “passa adiante”, isto é, dissemina aos outros.

Da 1ª parte da Liçõa Diária de Cabalá 04/02/11, Escritos do Rabash

Fique do Lado Da Sua Evolução

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como eu devo reagir às sensações que surgem como resultado das ações do Criador?

Resposta: Elas são o resultado do contato com a Luz Superior, com o Criador. Mas, novamente, deve-se lembrar que o Criador é imutável e só eu mudo, como resultado das Reshimot (genes informacionais) que se revelam em mim continuamente.

Portanto, eu só posso me esforçar em mudar as Reshimot. Ao fazer isso, eu acelero o desenvolvimento delas e vejo isso como desejável. Eu não sou contra o meu desenvolvimento; eu sou tudo para ele, apesar de eu perceber que não ele é fácil e exige um esforço, como em qualquer desenvolvimento. Eu estou disposto a fazer isso.

Então, como eu me desenvolvo? Entrando no grupo. Com a ajuda do grupo, eu começo a perceber a importância do meu desenvolvimento; eles me dão força para suportar isso. Isso é o que chamamos de consciência da meta. Afinal, se a meta for tão grande aos meus olhos, eu estarei pronto para ela, apesar da resistência do meu corpo. A importância me dá força.

Se eu realmente me incorporo nos desejos dos meus amigos, eu não tenho problema em acelerar o meu desenvolvimento. Eu não avanço por meio do sofrimento, quando, devido à minha disparidade com a Reshimo, isso me causa dor.

Da 1ª parte da Liçõa Diária de Cabalá 04/02/11, Escritos do Rabash

A Aurora Do Despertar

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que o Criador quer de mim quando Ele “brinca” comigo?

Resposta: O Criador não quer nada. Ele é bom e faz o bem. Com base no plano da criação, para benefíciar a criatura, Ele realizou apenas uma ação: criou o desejo de receber. Além disso, este foi criado como perfeito desde o início. Como descreve a “Introdução ao Livro do Zohar”, o estado inicial e final estão em união perfeita.

No entanto, a fim de saber onde estamos, como e por que Ele nos criou inicialmente, nós retomamos gradualmente a consciência e dissolvemos o estado no qual estamos. Afinal, tudo se passa em relação a nós, na nossa percepção. Nada muda, exceto o meu entendimento e conscientização.

Portanto, o Criador não quer nada de nós. Ele simplesmente nos deu a oportunidade de conhecer conscientemente o estado em que fomos criados como perfeitos, eternos e semelhantes a Ele. É isso que devemos realizar, tendo passado por várias etapas. Primeiro, nós nos desenvolvemos inconscientemente, nos níveis inanimado, vegetal e animal dos desejos. No último nível, o falante (humano), chegamos à consciência e atingimos o nosso verdadeiro estado. Nós estamos vivendo na época em que essa transição está sendo feita.

Anteriormente, outras pessoas também atingiram a espiritualidade, mas apenas alguns indivíduos. Com relação a hoje, este processo envolve todas as almas que começam a sentir e perceber onde realmente estão.

Da 1ª parte da Liçõa Diária de Cabalá 04/02/11, Escritos do Rabash