O “Papel De Tornassol” Da Espiritualidade

O Zohar está escrito em uma aparentemente linguagem terrena de propósito, diferente do Estudo das Dez Sefirot, A Árvore da Vida, e “Prefácio à Ciência da Cabalá” (Pticha), que estão escritos na linguagem dos Partzufim e Sefirot. Para principiantes, é muito desafiador, mas tão logo a pessoa se submerge no “trabalho do Criador”, isto é, tão logo que ela desejar ver tudo o que O Zohar descreve como transformações dentro da alma, ela verá claramente que essa linguagem é proveitosa para ela e a obriga a manter a visualização das ações e atributos espirituais.

A pessoa pode se examinar: “Eu estou presente na espiritualidade ou não? Eu vejo somente propriedades espirituais mais do que faces e eventos, ou eu ainda “caio” em algum filme corporal o que significa que eu claramente não estou presente na espiritualidade?”

Se quaisquer palavras do nosso mundo corporal evocam imagens em nós, é um sinal que nós vivemos no desejo material. Se elas evocam propriedades espirituais e sensações, significa que estamos presentes no espiritual. Muito simples, cada um de nós julga ou pelo nível  da sua natureza corrupta ou por seu estado corrigido.

Assim, é uma análise muito útil verificar onde nós estamos. Além disso, quando você está na espiritualidade, você terá dificuldades de falar sobre noções corporais uma vez que todas elas se derivam da espiritualidade. Você lutará para entender sobre o que outra pessoa está falando porque você estará vendo somente o “quadro” espiritual.

Pode haver muitos argumentos do porque os Cabalistas escolheram a linguagem dos ramos para escrever O Livro do Zohar, e todos eles estarão corretos.

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Da 2ª parte da Lição Diária de Cabala, 3/1/2011, “Introdução ao Livro do Zohar”, Artigo “Yitro (Jethro)”

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