Adicionando O Universo À Partícula

Dr. Michael LaitmanO método Cabalístico é construído sobre o trabalho em grupo, na conexão entre nós, na aspiração de todos em nos reunirmos, para juntarmos todas as forças comuns, e com os nossos esforços mútuos ajudar a cada um a sair de si mesmo em direção aos outros. Na realidade, o método é muito realista e simples. A fim de perceber o Mundo Superior, nós temos que parar de prestar atenção nos “átomos” de nossos corpos e mudar a nossa atenção para o vazio no “espaço interatômico”. Nós odemos fazer isso na sociedade humana ou em um pequeno grupo que nos permita mudar a nós mesmos.

Nós temos que ficar juntos, ajudando uns aos outros mutuamente, e começar a mudar a nossa atenção, de nós mesmos para o que está entre nós. O trabalho é desagradável, obscuro, e muito artificial para nós. Mas é por isso que os Cabalistas escreveram uma quantidade enorme de materiais. Ao aplicarmos o método Cabalístico em nós mesmos, nos adicionamos a ele, o completamos, e o materializamos. Começamos a aceitar e a sentir ele dentro de nós. Como um todo, o adaptamos a nós e em tempo real, e implementamos-no no presente.

Portanto, nós o realizamos e o investigamos, bem como desenvolvemos a fase da realização prática de toda a Natureza. Hoje o método é aplicado em nós, aqueles que desejam complementar a sua sensação do universo com uma parte adicional e externa. Além disso, esta não é simplesmente uma parte adicional, mas a parte mais importante. Começamos a sentir forças, fenômenos e ações no espaço “interatômico”, ou seja, em 99% da realidade. Em primeiro lugar, este enorme volume é preenchido por um pensamento, um plano, forças e suas interações, e tudo que nos ativa, que são partes pequenas e microscópicas.

Esta conquista da raiz nos leva para fora do estado de tempo, falta de visão e submissão – em essência, um estado de não-ser -, para um estado de clareza, eternidade e perfeição. É isso que a realização correta da ciência da Cabalá nos dá.

Tudo isso é realizado no grupo, quando começamos a sentir como ir para fora, para a percepção dos outros. Nós partimos da sensação de “o mundo dentro de mim” para a sensação de “o mundo no mundo”. Se há bilhões de pessoas ou almas além de mim, então, saindo de mim mesmo, eu começo a perceber as forças que atuam entre nós, e sinto todas as almas como um todo, como um sistema fechado.

Hoje mesmo no nível material algo já está nos dizendo que o mundo é global e integral, e tudo nele é interconectado. Assim, eu começo a perceber tudo do lado de fora de mim. Eu adquiro um grande desejo, força e satisfação, que estão à minha disposição. Tudo isso se torna o meu “eu”. Estas não são mais pessoas, mas simplesmente forças que existem nesta forma.

É assim que a pessoa começa a revelar o volume real e a visão do mundo.

Da Lição em Moscou, em 16/01/11, Escritos do Rabash