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Como Posso Avaliar O Superior?

Rabash, “O Que É Um Grande ou Um Pequeno Pecado no Trabalho”: o valor da doação é determinado por a quem nós doamos. Se a pessoa doa a um pequeno rei, isso é um pequeno trabalho. Mas, se a pessoa doa a um grande rei, sua doação adquire valor e lhe traz grande prazer.

Pergunta: Enquanto eu imagino estar doando a um grande rei, eu sinto que eu mesmo estou recebendo. O que devo fazer?

Resposta: Está correto. Primeiro de tudo, valor depende somente de você. O Criador existe, quer você O revele ou não. É com você. Você tem um “sensor” para detectá-Lo? Esse é o problema.

Falando de forma geral, o que significa “valorizar o Criador”? Rabash cita Rambam quando explica como no começo do seu caminho a pessoa passa por um processo considerado como Lo Lishma (não em Seu Nome). Em outras palavras, eu valorizo o Rei se por estar perto d’Ele eu vou ganhar mais. Como no nosso mundo, eu meço Seu valor em relação ao prazer que eu posso receber d’Ele.

O que então faz eu mudar meus valores? É a Luz que Reforma. Se, por meio do grupo, eu me mantenho pensando sobre a mudança que precisa ocorrer em mim, olhando para frente para a chegada da Luz como um galo antecipando a aurora do que a temendo como um morcego faz, então mudanças chegam, e eu começo a apreciar o Superior porque Ele é o Doador, não porque eu posso ganhar o que Ele me dará. [Leia mais →]

A Oculta Lei Da Luz

Pergunta: Como pode a Luz Superior me reformar se está em repouso absoluto?

Resposta: Ao falar sobre a Luz que entra e sai, eu me refiro às mudanças dentro de mim. A Luz é o fenômeno dentro do kli (desejo). Não há Luz sem um kli. Alguns desses fenômenos eu chamo de “a Luz” e atribuo várias mudanças a eles.

Tudo está dentro. A algumas experiências internas eu atribuo uma causa de fora, externa, enquanto que a outras eu atribuo a minhas causas internas, eu mesmo. Depois de experimentar mudanças internas, eu as relaciono tanto a ações pessoais como à Luz que parece tê-las produzido sem minha consciência. Essas são nossas definições. [Leia mais →]

Pecado E Sua Correção

Rabash, “Que Nível Alguém Deve Alcançar Para Que Não Tenha Que Reencarnar?: ” Essa é a perfeição que Adão HaRishon tinha antes do pecado. Somente depois desse pecado ele desceu do seu nível e a sua alma foi dividida em 600.000 almas.

Pergunta: Como surge o pecado?

Resposta: Um pecado surge como resultado da influência da Luz Superior. Por exemplo: eu quero que você encontre seu próprio erro, mas eu quero fazer isso depois que você tenha entendido sua essência e somente então poderá corrigi-lo.

Minha participação nesse processo é discreta; eu permaneço “atrás da cena”. Quão imperceptível eu posso ser? Eu somente sirvo como um fator evocador que não é nem mesmo sentido na matéria do seu desejo, semelhante à Sefira Keter.

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“Bugs” De Uma Percepção Imperfeita

Na medida em que a pessoa não completou sua observação do mundo com a percepção espiritual, ela continua passando por vários problemas. Primeiro de tudo, ela tem dificuldade de diferenciar a corporalidade da espiritualidade.

Nós vivemos no plano corporal e temos que encontrar certas condições externas. Temos que organizar o trabalho no grupo, família e relacionamentos de trabalho, bem como a interação entre os amigos, o que fazemos seguindo as regras do mundo corporal que nós aceitamos como parte da governança superior.

É esperado de nós que demonstremos uma resposta dupla, desde os pontos de vista interno e externo. Porém, se virmos tudo através da perspectiva “interna”, por que precisamos disseminar a sabedoria da Cabala para início de conversa? Para quem eu estou tentando levá-la? É para suas partes já corrigidas? [Leia mais →]

O Espelho

Dr. Michael LaitmanA pessoa tem que entender que sua atitude para com o grupo é um espelho no qual ela se vê, e esse espelho não mente. Enquanto trabalhamos na disseminação da Cabalá, podemos até gritar uns com os outros de vez em quando. No entanto, a essência da questão reside na atitude da pessoa para com os amigos, o que demonstra sua atitude mais ou menos correta ou totalmente incorreta.

Portanto, trabalhe externamente com o grupo externo, e internamente com o grupo interno. Esta é a ordem das coisas.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 27/12/10, “O que é um Pecado Grande ou Pequeno no Trabalho”

Uma Arca Para O Grupo

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que é o “dilúvio” para o grupo?

Resposta: Se o grupo como um todo é incapaz de superar seu desejo crescente, se os amigos alcançam o ódio e não conseguem vencê-lo, isso significa que eles estão se afogando nas águas do dilúvio.

Quando eles perceberem o dilúvio se aproximando e as forças que os dominam (Gvurot), eles devem realizar esforços mútuos para construir uma arca, ou seja, expressar a doação mútua, a fim de serem salvos do egoísmo individual de cada pessoa e do ódio comum. Foi exatamente assim que os autores do Livro do Zohar sentaram-se para estudar, sentindo ódio um pelo outro, e, depois, o amor revelador.

Tudo depende se os amigos usam ou não a Torá como foi planejado, se eles constroem a Arca, o Kli comum de doação , união e garantia mútua, no qual eles serão salvos do dilúvio.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 29/12/10, Escritos do Rabash

Cabalistas Sobre A Torá E Os Mandamentos, Parte 7

Dr. Michael LaitmanCaros amigos, por favor, façam perguntas sobre estas passagens dos Grandes Cabalistas. Os comentários entre parênteses são meus.

A Essência do Trabalho na Torá e Mitzvot

Ao habituar-se em cumprir a Torá e as Mitzvot (ações para o benefício dos outros), a fim de trazer contentamento ao seu Criador, eles gradualmente se afastam do seio da criação natural e adquirem uma segunda natureza, o amor dos outros.
– Baal HaSulam, Matan Torá (A Entrega da Torá), Item 13

O Criador nos deu a Torá e Mitzvot, os quais nos foi instruído realizar apenas para dar contentamento ao Criador. Se não fosse pelo engajamento na Torá e Mitzvot em Lishma (no nome Dele), para dar alegria ao Criador com eles e não para o benefício próprio, não haveria nenhuma estratégia no mundo que pudesse nos ajudar a inverter a nossa natureza.
Baal HaSulam, “Discurso pela Conclusão do Zohar”

Desenvolver-se Por Nós Mesmos

Dr. Michael LaitmanNós queremos atingir a liberdade de escolha para alcançar o Criador. Neste momento, nós não queremos realizar as ordens da natureza. As Reshimot despertam em nós, e nós as realizamos como se fossem nossos próprios desejos, porque não sentimos Aquele que nos obriga a fazer isso. No entanto, o objetivo da criação é que alcancemos a Força que nos obriga, assim como seu objetivo e programa em relação a nós. Nós devemos extrair dela todas as forças e parâmetros para o nosso crescimento, a fim de desejar, entender e compreender de forma independente as fases do desenvolvimento.

É por isso que a realização delas é atualizada acima dos parâmetros atuais. Os parâmetros vêm do Criador, que se manifesta no desejo de desfrutar, ou nas Reshimot corrompidas. Está escrito sobre isso: “Eu criei a inclinação ao mal”. De nossa parte, nós devemos nos armar com a força da correção e de todos os meios necessários, para que em cada fase, ao revelarmos outro parâmetro, encontremos o caminho para corrigi-lo e torná-lo semelhante ao Criador.

Em virtude deste trabalho atingiremos o Criador e adquiriremos independência.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 29/12/10, Escritos do Rabash

O Mundo Em Uma Freqüência Diferente

Dr. Michael LaitmanPergunta: Você diz que nós temos que desenvolver a nossa sensibilidade. Você pode explicar por que isso é necessário e como fazê-lo?

Resposta: O caminho da realização espiritual está em elevar a nossa sensibilidade. O hábito se torna uma segunda natureza. Nós desenvolvemos tais qualidades e habilidades dentro de nós que não usávamos antes, nem sequer compreendíamos que essas possibilidades estão presentes em nós – sentir os fenômenos que não percebíamos até agora. Eles estão presentes na natureza à nossa volta, porque o mundo superior é aqui. Mas onde ele está? Ele existe em uma freqüência diferente, em uma qualidade diferente que não existe dentro de mim, é por isso que eu não o reconheço.

Portanto, tudo depende do quanto vamos aumentar nossa sensibilidade para a qualidade de doação. De acordo com isso, em vez de perceber a rede de absorção dentro de mim, que opera entre as criaturas nos níveis inanimado, vegetal, e animal, eu perceberei a rede de doação, que opera entre as almas no nível humano ou “falante”. Isto é o que nós temos que alcançar. Portanto, tudo depende da nossa sensibilidade.

Da  2ª parte da Lição Diária de Cabalá 29/12/10, O Zohar

O Poder Do Livro Do Zohar

Dr. Michael LaitmanApenas por ler O Zohar traz muitos resultados, evoca vários fenómenos e mudanças numa pessoa. A pessoa não percebe o que lê, mas ela tenta perceber, levada pela sua natureza, muito embora que do ponto de vista da Cabalá isso não seja necessário. Ela deve lê-lo com a intenção correcta ou com uma que não seja tão correcta.

Em qualquer caso o livro age sobre ela, influenciando-a e ela avança. Ela não consegue evitar sentir as mudanças dentro. Ela deve apenas continuar a voltar a este livro tão frequentemente quanto possível, lê-lo em toda oportunidade que tenha, e ficar conectada a ele de alguma forma.

Então, ela verá que este livro é construído de tal forma que cria para ela uma imagem da realidade, paralela à sua realidade actual, e a pessoa começa a mudar ligeiramente entre elas. Em vez da história superficial ela imagina algo para lá desta realidade. É dessa forma que O Zohar trabalha dentro de uma pessoa, criando novas qualidades de percepção dentro dela.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 29/12/2010, O Zohar