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A Mente É Uma Conexão Universal

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como a concentração do pensamento pode levar a pessoa à revelação do mundo espiritual?

Resposta: Tudo é esclarecido no pensamento. Não estamos  falando sobre a nossa mente que foi artificialmente “inflada” na universidade, para que nos tornássemos “inteligentes”. A mente é o poder de análise e síntese, o poder da conexão de opiniões opostas em uma pessoa.

Bina, que consideramos ser o desejo de doar, é pensamento. O pensamento é Malchut de Hochma, enquanto Malchut que recebe de Hochma é Bina. A Malchut coletiva que sobe para Bina e torna-se sua Nukva também é Nukva de Hochma, já que deseja chegar à Hochma, e não à Bina.

Em outras palavras, o pensamento é fundamental. O pensamento é minha capacidade de perceber em Malchut as qualidades superiores de Hochma e Bina e trabalhar com elas. A mente é minha capacidade de construir a equivalência com o Criador. A conexão universal que eu revelo é a mente, a sabedoria, a rede (das almas interconectadas).

Nosso cérebro é organizado da mesma maneira. O intelecto ou a mente é a medida da força da vida, a capacidade de entender, controlar, ativar e perceber.

De onde ela vem? Ela é uma conseqüência de duas forças: a força de Bina (o desejo de corresponder ao criador) e a força do Criador (que veste a criatura na medida desta correspondência). Esta é a mente da criatura: a Luz de Hochma (Sabedoria) vestida na Luz de Hassadim (misericórdia).

Portanto, se tentarmos alcançar esta rede, para compreender quais conexões existem nela e de acordo com quais leis ela funciona,  e se quisermos saber como revelar e reconhecer a conexão que já existe entre nós, alcançaremos o que se chama “a mente criadora”, o Criador, e O alcançaremos. Como está escrito: “Conforme Tuas ações, nós Te conhecemos”.

Da Lição Diária de Cabalá 29/10/10, “Venha ao Faraó – 2″

O Amor É Inclusão Mútua

Dr. Michael LaitmanAmar ao outro como eu amo a mim mesmo implica que eu me torne imbuído dos desejos dele como os meus próprios, e muito mais do que com os meus próprios. Como Bina, eu “absorvo” os desejos dele com meu AHP (Auzen, Hotem, Peh), a fim de proporcionar-lhe tudo o que ele deseja.

Este é o amor. É assim que a mãe ama seu filho. Para amar assim, eu preciso atingir o nível espiritual de Bina, tendo passado pelo grau de Hafetz Hesed (sair, elevar-se acima dos meus desejos). No começo, quando um ponto no coração desperta em mim, eu adquiro o livre arbítrio, entro no grupo, e estudo, permanecendo ainda na intenção egoísta: Lo Lishma (não em Nome Dele).

Então, eu subo ao primeiro nível da intenção altruísta, Lishma (em Nome Dele), que é considerado Hafetz Hesed. Neste estágio de Bina, eu primeiro obtenho o desejo de doar, GE (Galgalta ve Eynaim), seguido do desejo de receber para doar, AHP. Eu me elevo acima da montanha de egoísmo dos níveis zero, um, e dois (GE) e, posteriormente, acima da montanha de egoísmo dos níveis três e quatro (AHP).

Finalmente, eu emprego meu AHP a fim de me relacionar com os outros do mesmo modo que Bina se relaciona com Malchut. Neste ponto, esta é uma intenção completa de Lishma, o nível espiritual do amor. Por que amor? É amor porque eu estou mutuamente incluído nos outros, absorvo seus desejos e os preencho.

É assim que nós começamos a amar aos outros. Neste amor, nós encontramos o amor pelo Criador, o que significa o fim da correção (Gmar Tikun).

Da primeira parte da Lição Diária de Cabalá 31/10/10, “A Necessidade do Amor dos Amigos”