A Lei Dos Vasos Comunicantes

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que ter um grupo é tão importante para o estudo da Cabala?

Resposta: O papel do grupo Cabalístico é semelhante ao da família, amigos, parentes, previdência social e plano de saúde em nossa vida. Se eu estou em uma situação difícil, fico doente ou perco o meu emprego, há um sistema que me ajuda nesse momento de fraqueza.

Este sistema de apoio mútuo no desenvolvimento espiritual é chamado de “garantia mútua” (Arvut). A velocidade e a facilidade do nosso avanço rumo à meta – a revelação do Criador – dependem da força deste sistema. Ele influencia a todos, e sua força se acumula como resultado dos nossos esforços comuns.

O Rabash escreve: “Nós estamos aqui reunidos para estabelecer uma sociedade para todos aqueles que desejam ascender os graus do homem (Adão ), e não permanecer como uma besta”. Quando nós tomamos uma decisão em conjunto, de seguir o método do Baal HaSulam, elevar-nos acima do nosso egoísmo, e revelarmos o Criador na conexão entre nós, nós já estamos fazendo um acordo.

Nós temos que nos ajudar mutuamente, para valorizarmos a grandeza da meta e o Criador, vendo todos os amigos como o maiores da geração, inspirando-os com a grandeza da meta espiritual, e percebendo nossa própria insignificância. Eu garanto aos amigos que eu ajudarei com isso, independentemente do estado em que eu esteja. Estas são as condições do nosso acordo.

Depois disso, pode haver dois estados:
1. Ou eu apoio o grupo na inspiração, energia, união e grandeza do Criador,
2. Ou, assim que eu enfraqueço, eles começam a cuidar de mim.

É como dois vasos comunicantes. No momento em que um pouco de água é retirado de um deles, a água flui imediatamente para ele a partir do outro, e os níveis de água sempre permanecem os mesmos. A largura ou o volume de cada vaso não importa: se eles estiverem conectados, o nível da água será o mesmo em ambos.

Esta é a forma como nós estamos conectados no grupo. Eles me dão força, e eu dou força para eles. É impossível avançar sem tal garantia mútua.

Da Lição sobre o Artigo do Rabash , 17/09/10