Em Novembro de 2010 nós iremos organizar uma Convenção de Cabalá em Tel Aviv, Israel, onde todos aqueles que estudam Cabalá conosco em Israel e no mundo inteiro irão se reunir. Serão três dias de unidade!

A principal razão de estarmos organizando tal convenção é que os Cabalistas nos instruíram a organizar encontros para a união. Rabash e Baal HaSulam escrevem sobre isso, mas isso segue até as composições do ARI e Ramchal, bem como os escritos do Rabbi Shimon e de Abraão.

A correção acontece somente em virtude da conexão entre as almas, e a conexão começa com a comunicação. Mas, há uma ideia presente na comunicação: alcançar o tipo de unidade que é chamada “o Criador”, doação, ou mundo espiritual.

Dentro desse tipo de unidade nós revelamos os mundos (Olamot). Eles vão desde a ocultação (Alamot) até a revelação e desta forma o Criador se torna revelado mais e mais ao invés de se esconder atrás dos mundos de ocultação. Em outras palavras, na conexão entre nós, revelamos doação e amor mais e mais, e isso é chamado a revelação do Criador. Quando essa qualidade se torna revelada entre nós, começamos a sentir que vivemos e existimos dentro dela e assim nós ascendemos acima da sensação desse mundo.

A revelação do Criador pode ser alcançada sob a condição de que realizemos ações dentro do quadro desse mundo. Nós começamos aqui e então continuamos as ações no reino espiritual que se torna revelado na conexão entre nós. Por isso é necessário para nós nos encontrarmos e nos unirmos dessa forma usando todas as oportunidades que esse mundo tem para nós, física ou virtual, para construir conexões mais próximas.

Nós gostaríamos de anunciar esse evento a todos e nos conectar com tantas pessoas quanto seja possível, sem qualquer limitação. Qualquer pessoa de qualquer canto do mundo pode estar presente e participar se sente atraída por essa ideia. A tarefa dos que estudam com o Bnei Baruch é preparar a convenção, mas a convenção em si mesma é programada para todos os que desejem estar presente.

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Pergunta: Por que existem tantos problema nas relações familiares hoje em dia, e tantas pessoas estão se divorciando ou não querem se casar de jeito nenhum?

Resposta: O egoísmo está crescendo o tempo todo. Ele não é mais como nas gerações passadas onde não havia quase diferença entre uma geração e a próxima. As pessoas continuavam a viver na mesma terra, na mesma vila, e o filho herdava a profissão de seu pai: O pai era um ferreiro, e o filho se tornava um ferreiro; o pai era um fazendeiro, e o filho se tornava um fazendeiro também. Era costume se viver assim. As pessoas passavam suas roupas de uma geração à outra, e assim por diante.

Hoje a pessoa é nova a cada momento! Para mudar, a pessoa nem precisa ter nascido. E desde que a pessoa é nova, ela não pode suportar o que tinha ontem. Ontem, eu me casei com alguém, e hoje quando eu olho para “ela”, eu fico perplexo e penso: “Essa é realmente a mulher com quem me casei? Onde está aquela que eu conhecia ontem? Onde estão suas qualidades? Eu não vejo aquelas qualidades hoje”. Eu falhei em entender que uma mudança ocorreu em mim. Enquanto isso, eu olho para ela e me parece que ela mudou, e que eu não sou mais capaz de viver com ela.

Não é culpa de ninguém. Se nosso desejo que se desenvolve não começa a ser corrigido, a família irá inevitavelmente ser destruída. Que base as pessoas precisariam usar para ficar juntas? Uma vez nós estivemos juntos no nível social-corporal: uma família comum, uma vida doméstica, filhos, trabalhos e obrigações diárias, e a pressão da opinião pública. Todavia hoje ninguém mais de preocupa com nada. As pessoas ultrapassaram todos essas condições. Elas não querem nada.

Assim, as pessoas são incapazes de ter e criar uma família, e elas não querem ter filhos. Os problemas na família estão se agravando e eles são impossíveis de serem resolvidos se os cônjuges não estão unidos pelo estudo comum da espiritualidade.

Nenhuma atividade material irá manter as pessoas juntas. Somente isso pode salvar a família, como está escrito: “Um marido e uma esposa, e o Criador entre eles”. Nós ainda temos que descobrir em que medida adquirimos a Força Superior, uma ideia mais elevada, para nos conectar no nível de “homem”.

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No nosso mundo nós nascemos e crescemos próximos a adultos que nos amam. Nós não entendemos o que eles querem de nós, mas tomamos exemplos deles. Nós imitamos todas as suas ações e palavras sem entender seu significado, e o entendimento vem depois. Isso é organizado pela natureza. Nós aprendemos mais da participação do que com nossas mentes.

Esse é o meio mais natural que nos permite aprender sobre o mundo no qual existimos, e é como nós entramos no mundo espiritual também. O mesmo sistema é preparado para nós: temos “pai e mãe” espirituais que mostram o texto do Livro do Zohar para nós.

Mesmo que nós não entendamos o que lemos, a leitura em si mesma junto com o desejo de entender e uma aspiração para o crescimento espiritual nos desenvolve como bebês, e gradualmente começamos a perceber o texto. Todos os nomes e títulos que nós não compreendemos a princípio se tornam claros. Começamos a entender a linguagem do mundo espiritual tal como aprendemos a linguagem corporal através de nossas mães.

Assim, é necessário saber que “não só os inteligentes aprendem” e alcançam o mundo espiritual, mas somente aqueles que insistentemente se recusam a deixar O Livro do Zohar e tentam voltar a ele novamente para revelar e entender o que ele está tentando lhes dizer.

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