O Pó Mágico

Dr. Michael LaitmanUma fábula das Igrot (Cartas) do Baal HaSulam, Carta 26, pág. 85: Um grande e bom Rei tinha um propósito: de dar prazer aos cidadãos de seu reino. Ele deu-lhes uma ordem para trabalharem para ele por um ano e designou um lugar especial para isso no seu palácio. A recompensa estava montada no lugar do trabalho onde o Rei preparou as refeições com uma abundância de várias delicias.

Todos eles começaram a trabalhar e pensaram que o Rei colocaria guardas para observar o trabalho deles, mas o Rei ocultou-se, e eles podiam fazer o que queriam. Eles não estavam a par da invenção do Rei, um tempero, o pó curativo que deu a todos os pratos preenchidos com delicias e doces um sabor amargo e desagradável. Mas no lugar onde as pessoas trabalhavam, o tempero fazia a comida ter sabor divino!

Os que foram leais ao Rei, fizeram o trabalho como lhes foi dito e levaram a cabo as ordens precisamente, até mesmo sem serem observados. Logo, o pó curativo enchia seus corpos. Quando o tempo do banquete chegou, os trabalhadores foram capazes de provar os sabores incontáveis e a doçura que eles nunca tinham conhecido antes. Então eles agradeceram e louvaram constantemente o Rei.

Mas aqueles trabalhadores que não reconheceram a grandeza do Rei e que  o deviam amar fielmente (porque nenhum dos guardas estava a tomar conta deles), desconsideraram o lugar do trabalho e escolheram trabalhar onde era mais agradável. Então, quando o tempo do banquete chegou, a comida estava horrivelmente amarga devido ao pó mágico. Eles começaram a amaldiçoar e repreender o Rei e seu festim, porque ele tinha preparado tamanha má recompensa por seu esforço. E para eles, o Rei se tornou um grande mentiroso pois ele lhes deu amargura e sal em vez de delicias e doces.

Da Lição Diária de Cabala 9/7/10, Baal HaSulam, Carta 26, pág. 85