Nós Viemos À Cidade Do Rei Juntos

Dr. Michael Laitman“Nós viemos à cidade do Rei [este mundo] juntos”. Os que trabalham fielmente para o Criador transformam Seu “pó mágico” em tempero doce e tempero. E os que não fazem o trabalho continuam a provar o pó amargo, e não conseguem desfrutar Seu banquete.

Tudo depende somente do esforço correcto de uma pessoa. Existem muitos que vêem estudar Cabala, colocam um monte de esforço nisso, mas finalmente partem. Eles percebem que este banquete não satisfaz seus gostos, e em vez de se culparem a si mesmos, culpam o Rei, pensando que o método da Cabala, assim como o grupo e amigos lhes dão um sabor amargo. Como resultado, eles partem pensando que podem encontrar mais prazer em outro lugar, recebendo-o de forma fácil ou usando outra metodologia.

Tudo depende de se a pessoa percebe em que “local de trabalho” ela entrou, que responsabilidade repousa sobre ela, e a que deve ela se dirigir neste trabalho de forma a provar o sabor doce. O banquete está colocado perante nós! Está escrito: “Prove e veja que o Senhor é bom!”. Nós precisamos apenas de O “provar”, isto é, nós devemos preparar nosso recipiente (vaso) para Sua Luz e receber este “suplemento,” o sabor doce.

Mas as pessoas não trabalham no lugar certo, e mais tarde elas olham para o relógio para ver quanto tempo elas perderam e avaliam quanto esforço exerceram. Mas elas não colocaram seu esforço no trabalho mais importante: unir-se com outras almas. É por isso que o trabalho não tem um gosto bom para elas. Para dizer a verdade, o sabor doce só vem através da conexão, que é esse mesmo recipiente onde a Luz é revelada.

Em vez disso, elas trabalharam em outro lugar em vão. É como se você trabalhasse para uma companhia durante um mês e no seu fim você tivesse ido para outra companhia para receber o seu salário. Pensa você que eles lhe irão pagar? Você não mereceu o Kli correto, o recipiente necessário para receber a recompensa. A recompensa pode apenas ser recebida no recipiente colectivo, porque apenas lá o Criador, Seu banquete, Sua Luz, é revelado. E se a pessoa não se esforçou para ganhar isso, seu trabalho não vale nada.

Nós devemos estar focados e alertas relativamente a isto. Cada um se deve examinar a si mesmo: Compreende ele que todo o seu esforço deve estar concentrado somente em alcançar a conexão interna, e unido em direcção a um objetivo, um desejo, onde o Criador será revelado? Se a pessoa tiver essa intenção, o “banquete” irá gradualmente começar a ter gosto doce para ela. E se não, ela irá finalmente ficar cansada e desapontada no seu trabalho porque em vez do sabor doce, ela irá provar “poeira”, o “pó amargo”, e partirá.

Tal pessoa pergunta-se, “Durante quanto tempo pode alguém trabalhar sem receber algo em troca?”. Mas ela não vê que ela trabalha no lugar errado, que ela não está a trabalhar onde é suposto que esteja. Isso torna-se evidente na sua atitude para com o grupo e amigos, esteja ela ou não presente no grupo e trabalhe nele.

Este esforço não pode ser substituído, seja por dinheiro ou habilidades profissionais. Apenas se você trabalhar para a união das almas, é que o “pó amargo”, a ocultação, desaparece, e você descobrirá o mundo espiritual que está bem aqui, ao seu lado. Até então, você simplesmente não obteve o dispositivo interno, o Kli, que o permite sintonizar o mundo espiritual, como um rádio que se pode sintonizar na frequência certa.

Da Lição Diária de Cabalá 9/07/10, Baal HaSulam, Carta 26, pg. 85