Todo o mal foi preparado para nós o Alto durante a quebra dos kli (recipientes). Então, como podemos dizer que a criatura peca se isso é feito pelo Criador, do resultado das suas ações? Qualquer coisa que o homem fizer será a conseqüência das ações do Criador. Podemos sempre apontar para a fonte da qual tudo surge. Mesmo Ele reconhece a criação do mal e nada mais que o mal, mas: “Eu criei a má inclinação” (“Barati Yetser Ara”).

O único livre arbítrio que nos permite escolher entre o bem e o mal e exige a correção do mal dentro de nós que é realizada com a ajuda do meio ambiente.  A medida que uma pessoa se une ao grupo, ela descobre um “espaço vazio”, Klipat Noga, que não pertence nem ao Criador, nem a criatura. O bem ou o mal é determinado lá apenas pelo livre abítrio da pessoa.

Enquanto você trabalha com o grupo, começa a ver que o Criador deixou-lhe uma coisa sobre a qual você pode tomar uma decisão. Este é um ponto especial da sua independência. Se você começar a criar a imagem do Criador, a partir desse ponto “vazio” e livre, e decidir que você quer ser como Ele, você será referido como “humano”.

No entanto, ainda precisa revelar esse ponto. Até agora, o Reshimot (lembrança) da quebra está sendo revelada em você. Esse ponto é um rudimento de uma tela, o que você precisa para construir a partir do Reshimot. Revela-se através do nosso trabalho com o grupo.

Nós removemos a acumulação de casca (Klipot) e hábitos diferentes com os nossos esforços internos; de repente, descobrimos algo que não pertence ao Criador sob eles. Isso é realmente um milagre. Neste ponto uma pessoa tem a dizer: “O mundo inteiro depende de mim. Todo momento que eu o dirigi, quer para o bem ou para o mal com a minha decisão. ” Então, uma pessoa gasta todo o seu tempo como um equilibrista numa corda apertada, cada momento que ela faz uma nova decisão no sentido do bem para se certificar-se de que ela não caía do fio estreito. Isto significa que a cada momento ela faz escolhas para percorrer o caminho da verdade.

É por isso que Baal HaSulam diz que o caminho para o Criador é um segmento muito fino, e as pessoas que o seguem devem ter muito cuidado para se certificar de que elas não virem à direita ou à esquerda. No entanto, tudo isso acontece sob a condição de que uma pessoa descubra o ponto onde a corda se inicia: o livre arbítrio no seu trabalho com o meio ambiente.

Todos os seguintes pontos sob os quais ela anda são os pontos da sua conexão apropriada com o ambiente, que ela escolhe quando percebe seu livre arbítrio.

Uma pessoa constrói sua própria corda com os pontos que ela descobre. Ela mesma passeia através deles, como toda vez que ela dirige a si mesma e ao mundo inteiro para o bem. Na verdade, nada existe na sua frente, nem o ponto que ela descobre, nem a corda feita com esses pontos, o caminho direto para o Criador.

O caminho não se estende a partir do Criador para nós. Nós só recebemos o Reshimot, que permanece em cada nível da descida d alto para baixo. A corda não existe, mas nós a construímos,  nós mesmos, a partir de baixo para cima. No final, é precisamente isso o que chamamos de “humano”.

Todo o Partzufim que reconstruímos a partir de baixo para cima, não são os mesmos Partzufim que existem durante a descida de cima, para baixo. Isso ocorre porque quando subimos os níveis, nós revelamos todos os graus 620 vezes maiores do que eram durante a descida. Esta é uma medida completamente diferente, que nós construímos por nós mesmos.

Da primeira parte da Lição Diária de 5/20/10 a Cabalá, o Zohar

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Categoria: Lição Diária de Cabalá, Livre Arbítrio, Trabalho em Grupo |