Dar É Vida, Receber É Morte

O Criador gerou a criatura do desejo de receber prazer. Mas Ele teve que incutir faíscas de doação para que a criatura pudesse existir e se desenvolver. Além de receber, a criatura também deve conceder, uma vez que a força da vida consiste em que estas duas partes: consumir e de doar.

A vida eleva-se a esclarecer o que é mau e bom para você, para rejeitar o mal e atrair o bom. Qualquer criatura viva – do vegetativo, animado e espiritual ou nível da fala – age dessa forma, de acordo com seu estado e nível.

Animar a criação, o desejo de doação tem que ser adicionado em todos os seus elementos com exceção do seu estado inicial material, o desejo de receber prazer. Caso contrário, estaria morta, em pó, sem vida. Para fazer uma criatura do pó, ser uma centelha de Luz, a propriedade de doação, deverá ser introduzida no desejo de receber.

A mistura de unidades de recepção e doação ocorre em cada átomo “da criação no processo da quebra da alma. Até o rompimento dos vasos e do estado da primeira restrição (Tzimtzum Aleph), Malchut recebe a Luz, porque o Criador lhe dá tal poder, e não porque ela mesma possui.

Somente a partir do Mundo de Atzilut e seguintes, faz a mistura de Malchut com Bina e começa a agir, querendo se unir com Bina, a subir a ela e se tornar como ela. Este é o trabalho da criatura. Até aquele momento, tudo acontece pelo poder do Alto.

Por esta razão, o desejo de receber tornou-se capaz de realizar atos de doação somente após o rompimento dos vasos (desejos), em que as faíscas de doação penetraram no desejo de receber prazer. Em seguida, ele também revela como oposto é da Luz. A quebra dos vasos é na verdade a revelação da verdadeira natureza da criatura, o desejo de receber prazer, em relação à Luz.

Seus opostos, as propreidades dos desejos egoístas de sentir e se preocupar apenas com sigo mesmo torna-se revelado. Assim como a Luz de doação e amor. Então, a criatura percebe o quão oposto está ao Criador e que ele quer ser. Atrai a Luz de Cima, a fim de tornar-se semelhante ao Criador. Assim começa  o trabalho da criatura.

Partir da 1 ª parte da lição Diária de Cabalá de 15/4/10, o Zohar