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O Céu E O Inferno São “Sistemas” Que Experimentamos Interiormente

Laitman_028_08O Zohar, Capítulo “VaYaera (E O Senhor Apareceu)“, Item 258: O Din (julgamento) que o Criador realizou no dilúvio e o Din em Sodoma eram ambos Dinim do inferno, uma vez que os ímpios são condenados no inferno pela água e pelo fogo.

Item 259: Sodoma foi condenada pelo julgamento do inferno, como está escrito: “Então o Senhor fez chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo desde os céus“. Uma delas foi condenada com água; a outra foi condenada com fogo. E ambas são condenações do inferno. E os ímpios no inferno, são condenados por estes dois discernimentos, pois não existe inferno de neve, que é água, e existe inferno de fogo.

Nós temos que entender que realizamos todos os discernimentos dentro de nós, enquanto que a própria realidade não muda. Até mesmo agora, eu estou no Mundo do Infinito, e nada pode mudar a realidade existente. A única coisa que muda é a minha própria percepção, sensação, consciência, compreensão e avaliação. Essas mudanças são o que eu sinto.

Está escrito: “Cada pessoa julga com o grau de sua própria deficiência”. Em outras palavras, eu descrevo uma imagem dentro de mim segundo a minha avaliação do Mundo do Infinito. É por isso que o céu e o inferno, bem e mal, e julgamento pelo fogo e pela água são diferentes níveis da minha atitude em relação ao quadro estático e imutável. Está escrito: “Eu não mudei Meu Havaya“.

Nós descrevemos a nossa própria realidade dentro de nós com a nossa atitude em relação ao estado constante. Tudo depende de nossas qualidades, percepções e apreciações do Mundo do Infinito, do Criador, da Luz, e da doação absoluta.

Céu, inferno, e diferentes tipos de julgamentos são todos estados que eu revelo dentro de mim. Nada muda do lado de fora. Tudo é determinado pela mudança que ocorre na minha consciência ou na minha visão. Em outras palavras, tudo depende de mim e dos meus valores internos, qualidades, e fundações.

Disso resulta que tudo depende da educação e da sociedade que me ajudará a mudar minhas fundações. É assim que eu posso desenvolver uma atitude mais precisa para com a realidade imutável. Quanto mais rápido eu for capaz de mudar minhas qualidades internas, mais rápido eu irei de um “sistema” ao outro.