Muitas vezes nós nos pegamos perguntando: “Por que me sinto tão mal? Eu não machuquei ninguém; então, o que estou fazendo de errado?”. Como uma criança pequena, estamos perguntando o que fizemos de errado e por que estamos nos sentindo tão mal. Além disso, parece que estamos cada vez pior, sem qualquer razão aparente. Nós nos consideramos cidadãos respeitáveis, inocentes de qualquer crime. Portanto, o que está acontecendo? Por que o mal chega até nós?

Tudo vem do Alto. Não há nada no mundo que não esteja previsto pelo Alto, de acordo com a avaliação do sistema comum. O Zohar explica que novas corrupções são reveladas em nós a cada instante. Se prestarmos atenção a elas, através de nossa inclusão no sistema comum, que é o grupo e os estudos (pelo menos uma a duas horas por dia), receberemos então a força e a sensibilidade para corrigí-las.

Seria impossível para nós distinguir estes estados sem primeiro começarmos a reconhecê-los. Além disso, se nós não reconhecemos essas mesmas corrupções (Reshimot – genes informativos), bem como as oportunidades para nos corrigirmos e avançarmos espiritualmente, então elas se transformam em mal dentro de nós. Esta é a razão para todas as doenças, problemas e crises em nossa vida.

De uma geração para outra, o mal não corrigido gradualmente se acumula, e na nossa geração ele alcançou medidas conseidráveis. Tudo isso ocorre porque nós não construimos um desejo, que é o vaso (Kli) para as Luzes (Ruchot) revestirem o nosso interior. Caso contrário, nós seríamos capazes de revelar o sentido de nossa vida e mudar o nosso destino.

Sem um Kli, as Luzes que deveriam ter revestido o interior permanecem sob a forma de “espírito” (Ruach) sem um corpo, o que significa que elas agem em nosso prejuízo. Assim, estamos atrasados na percepção destas Luzes dentro dos desejos corrigidos.

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Uma pergunta que recebi: Você mencionou que existem sete ciências que se originam de uma única raiz, a Cabalá. Quais são essas ciências?

Minha Resposta: A Cabalá é a raiz de todas as ciências, porque ela fala sobre a lei comum do universo, a lei da equivalência. Esta lei também é expressa nessas ciências.

As ciências que se originam da Cabalá manifestam-se em nossa matéria divididas em sete disciplinas: gramática, retórica, lógica, aritmética, música, geometria e astronomia. Todas as outras ciências em nosso mundo são seus derivados.

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Dan Brown, autor do best-seller, O Código Da Vinci, é o autor mais popular do século 21. O Código Da Vinci foi o romance adulto mais vendido de todos os tempos, com 81 milhões de cópias em todo o mundo.

Ele publicou recentemente um novo romance, O Símbolo Perdido. Aqui estão alguns trechos dele:

… as intenções humanas poderiam afetar o mundo … Na verdade, a busca espiritual mas antiga do homem foi perceber sua própria confusão, sentir sua própria interconexão com todas as coisas. Ele sempre quis ser “um” com o universo … para alcançar o estado de “re-para-ção”^1.

À medida  que [Katherine] continuou lendo, ela, de repente, engasgou e recuou. “Meu Deus, ele até descreve como seis das dimensões estão entrelaçadas e agem como uma?!”. Ela deu um passo para trás assustada. “Que livro é este?”

“Algo que eu estou esperando que você leia um dia”. … a página do título onde uma placa impressa com adornos tinha três palavras. O Zohar Completo. Katherine olhou o livro. “Você está dizendo que os místicos antigos sabiam que seu universo tinha dez dimensões?”.

“Isso mesmo”. Ele apontou para a ilustração da página com dez círculos entrelaçados chamados Sephirot … Katherine não sabia como reagir. “Mas … então porque é que as pessoas não estudam mais isso?”. O irmão sorriu. “Eles estudarão”. … “Nós nascemos numa época maravilhosa. A mudança está chegando. Os seres humanos estão sendo posicionados no limiar de uma nova era, quando começarão a se voltar à natureza e aos velhos costumes … para as idéias de livros como o Zohar … “

¹Nota do Tradutor: em inglês, a palavra “atonement” (reparação, expiação), pode ser lida como “at-one-ment”.

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A maioria das pessoas no mundo ainda não sente que somos todos um. Mas já que somos todos um organismo comum, os países grandes e poderosos sofrerão mais do que os pequenos e fracos. É como quando a minha perna dói, e eu sinto mais a dor na minha cabeça e todo o meu corpo perde sua capacidade de funcionar adequadamente. Isto significa que os grandes países sofrerão mais do que os pequenos, e os pequenos países serão capazes de fazer qualquer coisa que queiram aos grandes, até que todos cheguemos a um acordo, assim como a recente situação com os piratas da Somália e a Al -Qaeda.

Toda a energia das superpotências será desperdiçada na tentativa de pacificar os pequenos países causadores de problemas, cujo comportamento continuará a se espalhar por todo o mundo até paralisá-lo. O comportamento destes pequenos países pode parecer insignificante, mas nós não seremos capazes de fazer nada até que comecemos a trabalhar juntos.

No passado, quando o mundo ainda não era global, isso era tolerável, mas esse não é mais o caso. Nações grandes e poderosas têm as “mãos ao alto” e são incapazes de fazer qualquer coisa. A menos que elas alcancem um acordo mútuo, elas simplesmente desaparecerão do mapa.

Qual é o valor de ter uma cabeça quando eu tenho um problema na minha perna? Tudo o que posso fazer é deitar  na cama, incapaz de me mover. Há pouco tempo atrás eu tinha quebrado minha perna, e lembro claramente que a minha cabeça era a última coisa na minha mente, quando tudo que eu conseguia pensar era encontrar a melhor posição para a perna, de modo que ela doesse  menos. Toda a minha vida girava em torno disso.

É por isso que temos de compreender que só podemos alcançar a unidade dirigindo- nos ao Criador, que influenciará o Faraó (todo o mal), mudando e corrigindo-o.

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