Textos arquivados em ''

Caminhos de Delícias

clip_image001O Zohar, Capitulo “No Final”, item 100: Desta forma, aprendemos que quando o Shabbat começa, todos os ímpios no inferno descansam, e eles têm liberdade e descanso. E quando o Shabbat termina, devemos evocar a alegria superior sobre nós mesmos, para sermos salvos da punição dos pecadores, que são sentenciados dessa altura em diante. E devemos despertar e dizer, “Que as delícias do Senhor nosso Deus esteja sobre nós”. Está é a delícia superior, a alegria de todos, o Mochin de Yeshshut. E diz-se sobre isso, “Os Seus caminhos são caminhos de delícias”.

“Os ímpios” refere-se aos desejos que nos dão um sentimento de estarmos no “inferno”. Este é um sentimento de vergonha que é evocado, porque reconhecemos a propriedade de doação, e em contraste a ela, vemos as nossas propriedades por corrigir.

Temos de aprender a ver as nossas propriedades dentro de tal estado. A correcção dos nossos desejos é impossível sem sentirmos o “inferno” em cada uma das nossas propriedades por corrigir, que são opostas ao Criador.

Desta forma, quando somos capazes de reconhecer as nossas propriedades por corrigir opostas ao Criador e chegamos à correcção, todas os caminhos se tornam “caminhos de delícias”. Somos nós os que decidimos que seja assim.

Quando Os Malvados São Libertados

clip_image001O Zohar, Capitulo “Miketz,” Item 85: Sempre que se decreta um juízo sobre Israel, e se diz, “fardo”, é aparentemente um fardo para o Criador punir Israel. Este é um fardo de ambos os lados, como se Ele estivesse sobrecarregado quando Ele os pune ou não os pune. Se Ele não os pune, eles irão permanecer na imundice do pecado. E se Ele os pune, Ele está aparentemente a sofrer pela aflição de Israel. É por isso que é mau quando se escreve, “fardo”, a respeito deles.

É impossível fazer progresso espiritual sem revelar o desejo de desfrutar. O nosso desejo de sermos preenchidos com prazer é infinito, mas ele está oculto dentro de nós. Quando este desejo se revela gradualmente na sua forma por corrigir, começamos a experimentar os nossos problemas. O nosso coração torna-se pesado e o nosso avanço torna-se ainda mais difícil. Contudo o processo que atravessamos é inevitável, pois a nossa correcção ocorre sobre o nosso desejo de desfrutar. Desta forma, ele deve ser revelado desta maneira.

A revelação dos nossos desejos por corrigir é um sinal que estamos prontos a ser corrigidos. É por isto que novas camadas do desejo de desfrutar por corrigir são reveladas, permitindo-nos a trabalhar sobre elas. Por esta razão, devemos apreciar tanto o bom como o mau.

Não há tal coisa como “mau”, mas apenas o que é chamado a “Revelação do Mal”. Quando o que estava anteriormente ocultado a nós se torna revelado a nós na forma de desejos “cruéis” (egoístas), o processo da correcção torna-se possível.

A Revelação Acontece Através De Uma Grande Nuvem de Dúvidas

cloudQuando nós unimos os nossos desejos de revelar O Zohar, cada pessoa contribui com suas próprias carências, o seu trabalho único da mente e coração, e suas tentativas de se apegar às palavras, de forma a alcançar o objectivo através delas. Cada pessoa tem suas próprias ideias sobre o que é a espiritualidade, e sobre como as qualidades que lemos, tais como Aarão, touro, multidão misturada, Moisés e outras, estão conectadas dentro dela.

Cada pessoa imagina estas noções a partir da raiz da sua alma, visionando-as em várias formas distorcidas. Mas não faz mal que sejam distorcidas, porque “A vantagem da Luz é revelada a partir da escuridão”. Cada pessoa acrescenta o seu próprio pequeno equívoco ao grande desejo comum confundido.

Isto resulta numa grande e misturada bola, como uma bola de lã composta de algo pouco claro e desconhecido. Ela consiste de todas as desilusões, carências, e desejos, mas todos eles se unem dentro desta bola, porque através da nossa busca desejamos alcançar a união e revelar o Criador dentro de nós. Como resultado, elevamos uma oração (MAN), que é a soma de todas as dúvidas, confusões, e impressões que sentimos enquanto estudando O Zohar, enquanto O Zohar é um para todos nós.

Nós desejamos unir todas as nossas aspirações juntas, que significa que estamos à volta do Monte Sinai (a Montanha do Ódio). Contudo, não compreendemos o que está a acontecer. Desta forma, enquanto Moisés ascende à montanha, nós construímos um Bezerro de Ouro e cometemos todas as outras transgressões.

Mas então a Luz Circundante vem até nós e ilumina o nosso desejo comum (Kli), que consiste das nossas confusões e dúvidas. Ela ilumina a escuridão, o estado de não ser capaz de ver onde esta imagem está dentro de nós e onde reside a nossa conexão com os outros. A Luz Circundante vem até nós através da grande nuvem de dúvidas que criamos juntos; é através dessa nuvem que a Luz influencia cada pessoa. Atravessando este filtro, a Luz trás a cada um de nós os desejos, carências, e qualidades dos outros, assim como as suas próprias qualidades. E isto trás consigo a revelação.

A Luz em si mesma não tem qualquer forma. Quando você deseja se unir com os outros e com O Zohar, quando você não compreende nada e está confuso, mas se esforça para ser uma parte do grande desejo comum, então a Luz trás-lhe uma impressão destas formas. Ela revela a conexão certa entre nós e dá-lhe a estrutura certa, na qual você está conectado com todos. Você então começa a compreender as qualidades que O Zohar descreve.

Estas qualidades não existem dentro de qualquer um de nós. Eu não tenho Aarão ou o Bezerro de Ouro dentro de mim; estas qualidades tornam-se expressas apenas dentro da minha conexão com os outros – esteja eu “a favor” ou “contra” elas. Elas não podem existir numa pessoa em separado. A força impura e a santidade que são descritas significam “contra a unidade” ou “a favor dela”. Desta forma, a Luz Circundante que vem em resposta aos seus esforços trás-lhe ou união ou oposição à unidade. Mas isso acontece de uma maneira clara e consciente. Tudo é discernido em si em relação à união, porque a única coisa que temos de corrigir é o recipiente (vaso) quebrado da alma comum.

Consequentemente, um único individuo não consegue imaginar nada que O Zohar descreve. A oração eleva-se e a Luz desce apenas através da nossa nuvem comum de confusão e dúvidas.

Trazendo o Poder de um Congresso de Cabalá ao Mundo Inteiro

What's the Right Attitude To Have To This WorldNós pensamos que os níveis espirituais descritos por O Zohar estão a anos-luz de nós. Mas quando a espiritualidade se torna revelada, isso acontece muito rapidamente, e se nos unirmos no próximo Congresso, seremos capazes de alcançar a sensação da espiritualidade.

Além do mais, temos de nos lembrar que todo o desenvolvimento espiritual até agora ocorreu no nível individual. Ele era feito por indivíduos selectos, cada um dos quais tinha de fazer esforços extraordinários.

Mas agora é o tempo da revelação, marcando uma mudança no número de pessoas a estudar, assim como no método de estudo. É agora o método da correcção do mundo inteiro, a correcção das massas. A única coisa requisitada para que isto aconteça é um ligeiro desejo da nossa parte.

Nenhum dos Cabalistas do passado escreveu sobre este estado, pois eles não viveram numa geração como a nossa. Agora, a correcção tornou-se global; é uma verdadeira correcção, em que todos nós devemos nos unir juntos. Até agora, nada como isto aconteceu antes na história.

Somos testemunhas da expansão e crescimento desta onda, que está a envolver mais e mais pessoas. Ela está a movimentar-se juntamente connosco, dando-nos apoio, e fazendo de nós uma presença necessária no mundo.

Desta forma, eu tenho grandes esperanças pela próxima reunião, mas tudo dependerá de vocês.