Revivendo A Antiga Babilônia

Uma  questão que Eu Recebi: Podemos ainda ter esperança para um futuro melhor com o sabor amargo da crise persistindo na nossa língua?

Minha Resposta: Na verdade, nós nos encontramos em uma situação que não vai acabar por conta própria. Foi iniciado um processo que deve levar-nos a correção.

Apesar de todas as nossas tentativas de ignorar o óbvio, esta gradualmente sendo demonstrado que há algo na nossa sociedade que precisa ser corrigido. A pressão da crise está nos fazendo ver a sua causa, a fonte do verdadeiro problema. Esta crise é multifacetada, tendo a família afetada, educação, economia, sociedade e do indivíduo. Portanto, a solução deve ser coletiva e não privada “correções” em áreas distintas.

Na verdade, só há uma questão que enfrentamos hoje: Qual é a finalidade para a qual a natureza nos criou? Ou, dito de forma diferente: Qual é o sentido da vida?

Se descobrirmos o sentido da nossa existência, seremos capazes de compreender os processos de desdobramento, onde estão nos levando. Hoje estamos despertos e estamos fazendo esta pergunta como começamos a considerar nossa vida através do prisma da crise. Quanto mais cedo respondermos a essa pergunta, mais cedo vamos nos elevar além do nosso estado presente. Qualquer um que espera que tudo acabe, voltará ao estilo antigo e estará enganado. Se a crise se afasta temporariamente, então ela vai voltar para “explodir” ainda pior do que antes.

Nós estávamos quebrados em vários pedaços de Luz, e, portanto, apenas a Luz pode corrigir a ruptura. Temos apenas este desejo – sentimos uma necessidade para a reunificação. A mesma situação tinha surgido na antiga Babilônia. Naquela época, uma parcela dos babilônios, que mais tarde tornaram-se o povo de Israel, compreenderam a necessidade de unir-se, e por um tempo eles foram capazes de fazê-lo.

Hoje, a humanidade deve compreender que mais uma vez nos encontramos na Babilônia. Só que agora não há para onde correr, literalmente, um do outro. Buscamos construir uma torre para alcançar o céu, mas não conseguimos. Este é um sinal da crise, mostrando-nos que a única coisa que falta é a percepção de que existe uma força superior que nos pode unir.

Na antiga Babilônia, Abraão pediu ao povo para se unir, mas o povo decidiu dispersar. Hoje dispersão pode assumir a forma de protecionismo e isolamento, tanto a nível nacional e individual. Se tomarmos esse caminho, vamos sofrer mais ainda até que percebamos que não é o caminho certo.